1.1 - SITUAÇÃO METEOROLÓGICA:
De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA para os próximos, salienta-se:
Sexta-feira, 24 de Dezembro:
- Precipitação em todo o território, por vezes forte no litoral Norte e Centro até meio da tarde com acumulados até 50 mm/24H (sendo que a maior contribuição poderá ser concentrada nas primeiras 3 horas) em especial nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Viseu, Aveiro e Coimbra.
- Agitação marítima na costa ocidental com ondas de noroeste entre 4 e 5 metros de altura significativa.
Sábado, 25 de Dezembro:
- Precipitação por vezes forte e persistente em todo o território, em especial nas regiões Centro e Sul no período das 00 às 12 horas (com acumulados entre 20 e 30 mm/12H), passando a regime de aguaceiros e diminuindo de intensidade e frequência durante a tarde. Na região Norte preveem-se acumulados até 15 mm/12 horas.
- Vento forte do quadrante sul, soprando até 45 km/h no litoral e até 50 km/h nas terras altas, com rajadas até 65 km/h e 80 km/h respetivamente, rodando para quadrante oeste no final do dia.
- Agitação marítima na costa ocidental com ondas de noroeste, temporariamente de oeste, entre 4 e 5 metros de altura significativa.
Domingo, dia 26 Dezembro:
- Precipitação mais intensa durante a tarde.
- Vento do quadrante oeste, por vezes forte no litoral (até 45 km/h, com rajadas até 65 km/h) e nas terras altas (até 55 km/h, com rajadas até 80 km/h), sendo temporariamente do quadrante sul durante a manhã e a tarde.
- Agitação marítima na costa ocidental com ondas de noroeste, entre 4 e 5 metros de altura significativa, no período da madrugada, nos distritos de Setúbal, Beja e Faro.
2 - EFEITOS EXPECTÁVEIS:
Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:
- Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
- Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência;
3 – MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO:
A ANEPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençois de água nas vias rodoviárias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.