CASULO DE MALHOA

 

A Feira de São Pantaleão 2023 regressa com mais um dia de festa

julho 03, 2023

São Pantaleão 2023As tradicionais Festas da Feira de São Pantaleão estão de regresso a Figueiró dos Vinhos e trazem, consigo, 4 dias de música, teatro e dança.

Entre os dias 26 e 29 de julho, o certame com mais de 500 anos de história, será celebrado com a Tradicional Feira de São Pantaleão e um cartaz onde a tradição e a modernidade estarão de mãos dadas.

A abertura desta festa ficará marcada com o regresso ao evento do Festival de Folclore (26 de julho).

As noites seguintes serão de muito humor e diversão. A 27 de julho o palco está reservado para a indispensável Noite de Teatro, com Carlos Cunha, Nuno Pires e Erika Mota, em que “O Último Fecha A Porta”. Uma comédia acutilante sobre os imprevistos da vida, os desejos por cumprir, o amor, os sonhos, os erros, os medos, os defeitos… Uma peça de teatro hilariante que nos faz rir de nós mesmos e que responderá a todas as questões existenciais do ser humano.

Já na noite de 28 de julho, quem toma as rédeas da festa é a dupla imbatível de “Quim Roscas e Zeca Estacionâncio”.

A música não podia faltar e tem data marcada para o último dia com o incrível Matias Damásio (29 julho).

A peça de teatro, “O Último Fecha A Porta”, tem levantamento obrigatório de bilhete, no valor de 2,50 €, e após o início do espetáculo não é permitida a entrada de qualquer espetador. Os bilhetes serão disponibilizados de 18 a 27 de julho, no Posto de Turismo. Todos os restantes espetáculos são gratuitos e de entrada livre.

A Feira de São Pantaleão aguarda por si para lhe oferecer boa disposição e muita arte à mistura.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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