CASULO DE MALHOA

 

Aprovada Hasta Pública para Aplicação de Painéis Fotovoltaicos em Espaços Municipais

julho 26, 2023

O Município aprovou, na última Reunião de Câmara, a proposta de cedência temporária e a título oneroso dos Espaços Municipais (coberturas de edifícios, outros equipamentos e solos), por meio de Hasta Pública, para a instalação e exploração de Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) com vista à criação de Comunidades de Energia Renovável (CER).

O objetivo passa por instalar painéis fotovoltaicos, por entidade privada, nos espaços municipais, reduzindo, assim, amplamente os seus custos de eletricidade e traduzindo-se numa poupança significativa no erário público. Paralelamente, pretende-se constituir uma Comunidade (CER), que beneficiará, entre si, de todo o excedente da energia produzida pelos painéis, tendo acesso, desta forma, a uma tarifa comunitária mais baixa do que as tarifas de mercado actuais. A futura comunidade poderá vir a ser integrada por qualquer pessoa ou entidade empresarial do concelho, mediante manifestação de interesse de adesão a este sistema, assim que o mesmo entre em vigor.

A excelente e natural exposição solar em diversos pontos do concelho aliada tanto à aplicação das Unidades de Produção para Autoconsumo, como à constituição das Comunidades de Energia Renovável, permitirão trilhar um caminho para um futuro mais limpo e sustentável, com uma expressiva poupança de energia e de custos, possibilitando que todos contribuam e beneficiem, ativamente, do processo da transição energética global.

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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