CASULO DE MALHOA

 

A “Volta a Portugal do Futuro” volta a Figueiró dos Vinhos

maio 17, 2024

A prova dos futuros campeões de ciclismo retorna a Figueiró dos Vinhos pelo segundo ano consecutivo. Após a passagem em 2023, o concelho prepara-se para receber a 31.ª edição da “Volta a Portugal do Futuro”.

A competição realiza-se entre 23 e 26 de maio, sendo o último dia reservado a Figueiró dos Vinhos para dar início à 4.ª Etapa. A passagem pela vila será constituída por uma partida e volta simbólica desde o Parque Vale da Pipa, passando pelo centro da vila, até ao ponto de partida real na N350 (Junto à Placa de Fim de Localidade – Forno Telheiro) rumo a Caldas da Rainha.

A edição 2024 desta prova perfaz um total 554,3 km e é constituída por 4 etapas: Leiria – Águeda; Murtosa – São Pedro do Sul; Góis - Pombal e Figueiró dos Vinhos – Caldas da Rainha.

A “Volta a Portugal do Futuro” é uma corrida limitada a jovens sub-23 e é a mais importante prova de ciclismo deste escalão. Criada em 1993 como amadora, é em 2014 que assume a categoria profissional, fazendo parte do UCI Europe Tour, e sendo, desde então, a prova dos futuros campeões de ciclismo.

 

PERCURSO NO CONCELHO:

  • Concentração | 10h30m: Av. Dr. Fernando Lacerda - Estádio Municipal - Parque Vale da Pipa
  • Partida Simbólica | 12h00m: Av. Dr. Fernando Lacerda (saída)
    • Rua Major Neutel de Abreu
    • Rua Dr. Luís Quaresma Vale do Rio (Sentido Proibido!)
    • Praça do Município
    • Praça da República
    • Direção Foz de Alge/Arega
  • Partida Real | 12h10m: N350 (Placa de Fim de Localidade - Forno Telheiro)
    • Enchecamas (Placa)
    • Ponte  s/Ribeira de Alge M517
    • Arega (Placa)
    • R. Alqueidão de Pussos - sentido Alvaiázere N350

 

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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