CASULO DE MALHOA

 

Protocolo entre Vodafone e Município Figueiroense

setembro 07, 2017

Foi hoje assinado um protocolo entre a Vodafone Portugal e o Município de Figueiró dos Vinhos com o intuito de criar e reforçar a cobertura da rede móvel e de Internet em determinadas zonas geográficas do concelho.

Numa era em que as comunicações assumem importância vital tanto na sociedade como na economia global e tendo o Município um papel fundamental na sustentação do acesso de toda a população a bens e serviços essenciais, nomeadamente no acesso a comunicações móveis, a Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos encetou contactos com a Vodafone no sentido de aumentar a capacidade de melhoria dos equipamentos e de soluções tecnológicas para acesso remoto à rede móvel e de internet em zonas ainda não cobertas por sinal.

A Vodafone Portugal tem em curso um projeto de âmbito nacional com base em soluções inovadoras, de acesso a redes móveis em territórios de baixa densidade populacional e que através de um conjunto de equipamentos de reduzidas dimensões designados por Smallcells/ Femtocells, tem conseguido levar a sua rede a zonas de cobertura reduzida ou até mesmo inexistente. Um projeto ambicioso e empenhado, que será estendido ao Concelho de Figueiró dos Vinhos.

A parceria pretende, deste modo, dotar as áreas mais deficitárias do Concelho de Figueiró dos Vinhos, no que respeita à cobertura de redes móveis e de internet, de mecanismos tecnológicos que mitigam o seu isolamento, através da implementação deste projeto-piloto.

As infraestruturas, a instalação e a manutenção dos referidos equipamentos beneficiarão da isenção das taxas municipais vigentes no Regulamento Geral de Taxas Municipais do Município de Figueiró dos Vinhos, enquanto que os restantes custos associados a estes equipamentos serão da responsabilidade da Vodafone.

O protocolo abrangerá, inicialmente, as zonas de Vale Vicente, Vilas de Pedro, Ribeira Velha e Foz de Alge, podendo ser alargado a outras áreas geográficas figueiroenses indicadas, posteriormente, pelo Município. A articulação e coordenação entre a Vodafone, o Município e outras entidades locais tornam-se, assim, primordiais para o desenvolvimento deste projeto. Um projeto que vai ser acompanhado pelo Município e para o qual este se torna crucial na efetivação das condições necessárias ao seu desenvolvimento, beneficiando o interesse público e a dinamização da economia digital e da Sociedade da Informação, objetivos estratégicos da Agenda Digital do Governo e da União Europeia.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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