CASULO DE MALHOA

 

Figueiró dos Vinhos com novos “Condomínios de Aldeia” aprovados pelo PRR

junho 13, 2024

O Município de Figueiró dos Vinhos, dando seguimento a uma estratégia de ordenamento do território e reordenamento florestal, apresentou e teve aprovada uma nova candidatura ao “Programa de Valorização da Paisagem - Condomínios de Aldeia”.

A candidatura “Condomínios de Aldeia – Figueiró dos Vinhos (128)” foi aprovada pelo PRR- Plano de Recuperação e Resiliência no âmbito do AVISO N.º 04/C08-I01.01/2023 Condomínio de Aldeia: Programa Integrado de Apoio às aldeias Localizadas em territórios de Floresta, do Fundo Ambiental.

O montante de investimento aprovado é de 276.315,15 €, comparticipado em 100%, e permitirá intervir em 7 aldeias (Ana Aviz, Arega, Brejo, Fontão Fundeiro, Jarda, Ribeira do Brás e Vilas de Pedro). As 7 aldeias foram incluídas de acordo com critérios técnicos, e complementam candidaturas anteriores de intervenção em aldeias, já concluídas, em execução e/ou submetidas em outros Avisos de Candidatura que se encontram em análise.

Esta aprovação permite executar intervenções de corte, rechega e tratamento de sobrantes, destruição de cepos com preparação do terreno e controlo de vegetação espontânea, limpeza moto-manual de matos, controlo de espécies invasoras, plantação de castanheiros, oliveiras medronheiros, entre outros.

Os “Condomínios de Aldeia” são um programa de valorização da paisagem e proteção contra incêndios, através de ações de gestão, ordenamento e reconversão florestal para outros usos, quer para a defesa contra incêndios rurais, quer para a proteção de pessoas e bens em faixas em volta das aldeias.

# Construir o Futuro

 https://recuperarportugal.gov.pt/

Barra de financiamento PRR RP UE

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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