CASULO DE MALHOA

 

As Festas da Feira de São Pantaleão 2024 estão quase a chegar a Figueiró dos Vinhos

julho 01, 2024

Música, Teatro e o tradicional Folclore estão de volta para as Festas da Feira de São Pantaleão em Figueiró dos Vinhos.

A edição 2024, deste certame com mais de 500 anos de história, realiza-se entre os dias 26 e 28 de julho, no Anfiteatro da Biblioteca Municipal, prometendo diversão, música e tradição.

As Festas da Feira de São Pantaleão iniciam-se, assim, com a Noite de Folclore, na noite de 26 de julho, a partir das 21h30.

A noite seguinte, 27 de julho, é reservada à música dos Calema e de Wilson Honrado, a partir das 22h00.

A Festa termina a 28 de julho com o indispensável espetáculo de comédia, este ano com a produção da AliArte, “De sogra e de louco… todos temos um pouco”. Uma comédia hilariante que mostra como, por vezes, boas intenções podem gerar grandes confusões, e que conta, ainda, com a participação especial de Tássia Camargo, atriz bem conhecida das Telenovelas da Globo,  como “Tieta” e “O Cravo e a Rosa”, entre outras.

O espetáculo de comédia, “De sogra e de louco… todos temos um pouco”, tem aquisição obrigatória de bilhete, no valor de 2,50 €, e após o início do espetáculo não é permitida a entrada de qualquer espetador. Os bilhetes serão disponibilizados de 19 a 28 de julho, no Posto de Turismo. Todos os restantes espetáculos são gratuitos e de entrada livre.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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