CASULO DE MALHOA

 

Muitos doces e Pedro Janela na XVIII Feira de Doçaria Conventual de Figueiró dos Vinhos

outubro 01, 2024

A Feira de Doçaria Conventual de Figueiró dos Vinhos volta ao Convento de Nossa Senhora do Carmo dos Carmelitas Descalços para a sua 18.ª edição.

Entre os dias 1 e 3 de novembro, muitas serão as tentações seculares que estarão à disposição nas diferentes casas de doçaria conventual que se farão representar: Alcobaça, Almourol (Vila Nova da Barquinha), Aveiro, Caldas da Rainha, Castanheira de Pêra, Cernache do Bonjardim, Évora, Figueiró dos Vinhos, Nisa (Portalegre), Ovar, Pereira (Montemor-o-Velho), Tentúgal e Tomar.

Além dos mais variados doces conventuais e licores do país, o certame conta, igualmente, com a indispensável programação cultural: animação, concertos, visitas guiadas e workshops para crianças e adultos.

O primeiro dia, 1 de novembro, inicia-se pelas 11h00 com a inauguração oficial da Feira e a tarde é reservada à cultura com um Workshop, para pais e filhos, dedicado às “Broinhas dos Santos” (inscrições limitadas); um “Roteiro Encenado”, com visita guiada e encenação a vários pontos do centro da vila; e um concerto com o Grupo Coral São João Baptista de Figueiró dos Vinhos.

No dia 2 de novembro contamos, igualmente com “Roteiro Encenado”, durante a manhã, seguindo-se a tarde com dois workshops: o primeiro “Queijinhos do Céu”, também ele com inscrições limitadas e dirigido a maiores de 16 anos, pelas mãos da pasteleira da Casa dos Doces Conventuais de Alcobaça; e o segundo dedicado novamente às “Broinhas dos Santos”. A tarde deste segundo dia de Feira de Doçaria Conventual encerra com Pedro Janela, num concerto intimista e hipnotizante.

O último dia da deliciosa XVIII Feira de Doçaria Conventual de Figueiró dos Vinhos traz uma segunda edição do Workshop “Queijinhos do Céu”, pela Casa dos Doces Conventuais de Alcobaça, encerrando com o talentoso figueiroense Pedro Carvalhosa.

Figueiró dos Vinhos convida-o, assim, para um fim de semana muito doce, cultural e recheado de boas surpresas!

 

A participação nos Workshops e Roteiro Encenado são gratuitos, mediante inscrições obrigatórias através do n.º 916 206 446

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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