CASULO DE MALHOA

 

“Mosaicos de Parcelas de Gestão de Combustível no concelho de Figueiró dos Vinhos” financiados pelo PDR2020 em execução

outubro 16, 2024

“Mosaicos de Parcelas de Gestão de Combustível no concelho de Figueiró dos Vinhos” é um projeto de ordenamento florestal elaborado pelo Município e aprovado no âmbito do PDR2020 - Anúncio 09.813.2023 – Prevenção da Floresta Contra Agentes Abióticos.

Numa área de cerca de 122 hectares, na zona de Fragas de S. Simão, Casal de S. Simão, Salgueiro da Lomba e áreas adjacentes, a operação prevê executar um conjunto de intervenções de Gestão de Combustível, incluindo controlo de vegetação espontânea, corte e trituração de vegetação superabundante, manual e mecânica, redução de densidades excessivas em povoamentos jovens, desramações com motosserra, entre outras.

Com este projeto de investimento pretende-se uma menor vulnerabilidade da propriedade ao incêndio florestal; incrementar a presença humana nas áreas arborizadas; revitalizar as parcelas, introduzindo a componente de uso múltiplo da floresta; criar um espaço natural valorizando a vertente didático/pedagógica para a população; e potenciar o valor paisagístico e dinamizar a componente de recreio das Fragas de S. Simão.

Os trabalhos já se encontram a decorrer na zona do Fato, Miradouro do Casal S. Simão e junto à fonte na estrada EM 237.

O investimento elegível aprovado é de 200.525,22 €, comparticipados em 190.498,96 € pelo PDR2020.

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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