CASULO DE MALHOA

 

Bibliotecas Municipais da CIM Região de Leiria recebem novos equipamentos informáticos

outubro 17, 2024

Começaram, no dia de ontem, a ser entregues os 103 computadores para utentes das bibliotecas públicas da Região de Leiria, com o objetivo de dar resposta às atuais exigências tecnológicas, acompanhando a transição digital e contribuindo para o desenvolvimento das competências de literacia dos cidadãos, transformando aqueles espaços em locais mais dinâmicos e atrativos.

Estes equipamentos são de utilização gratuita, com ligação internet, e vão estar acessíveis nas bibliotecas dos 10 Municípios da CIMRL, a saber: Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós, que constituem a Rede Intermunicipal de Bibliotecas da Região de Leiria – RIBRL.

A aquisição dos novos computadores para as 10 Bibliotecas Municipais resulta de um investimento financiado na totalidade pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, através da assinatura de um contrato entre o GEPAC -  Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais e a CIMRL - Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, num montante total de 152.274,34€, estando ainda prevista a aquisição de um software para a Biblioteca Municipal da Batalha e um Agregador de Catálogos, que vai permitir acesso único e pesquisa centralizada aos catálogos das dez bibliotecas que compõem a RIBRL – Rede Intermunicipal de Bibliotecas da Região de Leiria.

Este projeto conta com a parceria técnica da DGLAB - Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.

 

 

logo CIMRL

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Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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