CASULO DE MALHOA

 

CIM Região de Leiria vai lançar a 1ª edição do concurso intergeracional de leitura “Palavras Vivas, do Pinhal ao Mar”

dezembro 12, 2024

A CIMRL, através da RIBRL - Rede Intermunicipal de Bibliotecas da Região de Leiria, vai lançar a 1ª edição do concurso intergeracional de leitura “Palavras Vivas, do Pinhal ao Mar”.

Trata-se de uma iniciativa intermunicipal, que envolve as 10 Bibliotecas Municipais do território, a saber: Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós.

O concurso “Palavras Vivas, do Pinhal ao Mar” destina-se a toda a população residente na Região de Leiria, que pode inscrever-se, em grupos de 3 elementos e de forma gratuita, na biblioteca municipal, com a obrigatoriedade de pertenceram a 3 faixas etárias distintas (intergeracional), tendo como requisito obrigatório os domínios da leitura e da escrita. Esta atividade, pelo seu carater inovador, foi apresentada como uma boa prática no III Encontro das Redes Intermunicipais de Bibliotecas Públicas, promovido pela DGLAB, e que se realizou nos dias 6 e 7 de novembro, nas Caldas da Rainha.

O projeto tem como principais objetivos a promoção do livro, da escrita e da leitura; aprofundar dinâmicas de cooperação e partilha; reforçar a intervenção das bibliotecas nas comunidades e estimular o convívio e interação geracionais.

O concurso literário está dividido em 2 fases: uma fase municipal e uma final intermunicipal, na qual participam as equipas mais votadas na 1ª fase (2 equipas por município), num total de 60 concorrentes em 20 equipas.

As candidaturas estão abertas de 2 a 31 de janeiro de 2025 e aos três melhores classificados serão atribuídos prémios.

O concurso “Palavras Vivas, do Pinhal ao Mar” está integrado no PIPSE - Programa Intermunicipal de Promoção do Sucesso Escolar da CIM Região de Leiria e é cofinanciado pela União Europeia, através do Portugal 2030 e do Centro 2030.

 

 Normas de Participação

Para mais informações, os interessados devem consultar as normas do concurso, disponíveis nas 10 bibliotecas municipais da Região de Leiria e em: www.cimrl.pt/ 

 

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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