CASULO DE MALHOA

 

Festas da Feira de São Pantaleão 2025: Três Dias de Comédia, Música e Animação em Figueiró dos Vinhos

julho 04, 2025

Música, comédia e muita animação prometem dar vida às Festas da Feira de São Pantaleão, que se realizam de 25 a 27 de julho, em Figueiró dos Vinhos.

A edição de 2025 mantém o espírito deste certame, apresentando um programa que conjuga comédia e música, num equilíbrio entre tradição e entretenimento.

As festividades têm início na sexta-feira, 25 de julho, com um serão dedicado ao teatro de comédia. Sobe ao palco a peça “Cama para 4”, com interpretações de Carlos Cunha e Erika Mota, prometendo uma noite de humor e momentos de boa disposição. Este espetáculo tem levantamento obrigatório de bilhete, no valor de 2,50 €, e os bilhetes estarão disponíveis entre os dias 18 e 25 de julho, no Posto de Turismo.

No sábado, 26 de julho, a animação continua com a atuação de Bispo, um dos nomes mais marcantes da música portuguesa atual, seguida pelo espetáculo eletrizante dos Karetus, uma referência da música eletrónica nacional. A noite prolonga-se pela madrugada com o DJ Ruben da Cruz, que assume o comando do palco, prometendo manter a energia e fechar a noite com muita vibração.

O programa termina no domingo, 27 de julho, com uma noite cheia de boa música e grandes emoções. O grupo Remember leva o público numa viagem por êxitos que marcaram várias gerações. De seguida, sobem ao palco os muito aguardados Os Quatro e Meia, para um concerto que se prevê inesquecível, com um repertório cativante e muita energia. A festa encerra com a Dupla Mete Cá Sets, garantindo um final animado e cheio de celebração.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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