CASULO DE MALHOA

 

Aprovados investimentos de 3 milhões de euros para a reposição de infraestruturas danificadas pelos incêndios

outubro 16, 2017

No seguimento do grave incêndio que deflagrou na região no passado dia 17 de junho, entre outras consequências trágicas e prejuízos que são do conhecimento geral, várias infraestruturas municipais foram gravemente afetadas, colocando em risco a segurança e a operacionalidade das mesmas.
Durante o mês de agosto foram apresentadas as respetivas candidaturas ao CENTRO2020, as quais estão já aprovadas e englobam um investimento de cerca de 3 milhões de euros.
As intervenções previstas referem-se à reposição de estradas municipais (pavimento, sinalética viária, marcações vias, guardas metálicas e railes), reparações no sistema de distribuição de água, substituição de abrigos de passageiros junto às estradas, substituição de contentores e ecopontos, intervenções em edifícios afetados, reposição de sinalização em percursos pedestres e intervenção em pontos de interesse turístico afetados (Grande Rota do Zêzere, Parede de Escalada do Cercal, etc).
Este conjunto de intervenções, que agora irão ter início, deverão estar concluídos no final do primeiro semestre de 2018, tendo o financiamento sido aprovado pelo CENTRO 2020, através fundos da União Europeia, com uma taxa de comparticipação de 85% e estando previsto que o remanescente seja financiado pelo Fundo de Emergência Municipal 2017.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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