CASULO DE MALHOA

 

Reabilitação de Rios da Zona do Pinhal Interior - Ação de Informação e Sensibilização em Figueiró dos Vinhos

maio 24, 2018

Cartaz sessão Reabilitação de Rios miniNo seguimento dos danos causados pelos incêndios de 17 de junho de 2017 foram disponibilizados diversos apoios para recuperação das zonas afetadas, tais como as respeitantes à Reposição de Infraestruturas, e Intervenção nos Recursos Hídricos e Estabilização de Emergência.

A ação de Intervenção nos Recursos Hídricos visa operações na proteção de recursos hídricos, concretamente trabalhos de recuperação, cortes e remoção, bem como construções diversas (diques, escavações, etc.) e para os quais, tem já, após assinatura de protocolo com o Ministério do Ambiente e através do Fundo Ambiental, a disponibilização de cerca de 733 mil euros. Neste âmbito, na próxima terça-feira, 29 de Maio, pelas 18h, decorre, no Centro Investe em Figueiró dos Vinhos, uma sessão de esclarecimento referente à primeira fase das “Obras de Reabilitação e Requalificação dos Ecossistemas Ribeirinhos” que terá como orador, o especialista em Reabilitação de Rios, Dr. Pedro Teiga.
Preconizando as boas práticas de intervenção em linhas de água, esta sessão destina-se não só à população em geral, mas, sobretudo, a proprietários dos terrenos das margens das linhas de água afetados pelos incêndios e associações florestais de todos os concelhos da Zona do Pinhal Interior.
Além do apoio do Ministério do Ambiente, do Fundo Ambiental e da APA (Agência Portuguesa do Ambiente), estas ações têm, igualmente, o apoio da FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto).

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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