CASULO DE MALHOA

 

Fundação Vodafone e FPF doam Viatura de Combate aos Incêndios

junho 08, 2018

Decorreu nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos, a Cerimónia de Entrega da Viatura de Combate aos Incêndios oferecida pela Fundação Vodafone e pela Federação Portuguesa de Futebol àquela corporação.
A oferta deste veículo resulta de um compromisso assumido por estas instituições após o incêndio de 17 de junho do ano passado. As duas instituições reuniram esforços num ato de solidariedade e, com o apoio do Sport Lisboa e Benfica e do Vitória de Guimarães, utilizaram receitas do Jogo da Supertaça Cândido de Oliveira de 5 de Agosto de 2017 para a aquisição da referida viatura. O veículo entregue à corporação figueiroense, que poderá ser partilhado com as corporações de Pedrógão Grande e Castanheira de Pêra, custou 178 mil euros, valor suportado pelas receitas do referido jogo e pela doação de 100 mil euros por parte da Vodafone.

A cerimónia teve a presença de Fernando Gomes, presidente da FPF, de Mário Vaz, administrador delegado da Vodafone, e do Presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, Jorge Abreu. No final da cerimónia foi entregue a Fernando Gomes e a Mário Vaz um diploma de sócio benemérito da Associação Humanitária dos BVFV.

A importância deste momento foi frisada em cada um dos discursos que se fizeram ouvir. Segundo palavras de Paulo Renato, Comandante dos BVFV, a chegada deste veículo irá permitir a realização do “trabalho com mais rapidez e mais segurança”. José Carlos Quintas, Presidente da Associação Humanitária dos BVFV, refere ainda que a corporação fica “melhor apetrechada para responder a situações de emergência”, sendo que “a região e os nossos bombeiros ficam com melhores condições para exercerem a sua missão de socorro, na proteção de pessoas e bens”. Ideia vinculada por Mário Vaz que vê nesta doação uma pequena ajuda aos soldados que combatem para garantir a todos “um país seguro, um país verde, um país saudável”. Um apoio reiterado pelo presidente da FPF e que pretende manter-se sempre que necessário.

A entrega deste veículo há muito esperada foi, segundo palavras de Jorge Abreu, presidente do município figueiroense, “ouro sobre azul e um momento de orgulho” para os Bombeiros figueiroenses e para todos os conterrâneos.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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