CASULO DE MALHOA

 

Projeto GANHA - Apresentação Pública

setembro 20, 2018

Terá lugar no próximo dia 24 de setembro, pelas 14h30, na Casa da Cultura de Figueiró dos Vinhos, a apresentação pública do projeto GANHA – Gestão sustentável de Acácia spp: controlo Natural e outras metodologias para a recuperação de Habitats em Áreas Classificadas.

O projeto, iniciado no ano passado e com duração até 2020, visa efetuar ações de gestão de plantas invasoras em 18 Áreas Classificadas cuja conservação está ameaçada, entre outros fatores, pela invasão por acácia-de-espigas (Acacia longifolia), mimosa (Acacia dealbata) e/ou austrália (Acacia melanoxylon).

Financiado pelo POSEUR, o programa tem como beneficiários a Universidade de Coimbra (beneficiário líder, através do Centre for Functional Ecology), as Câmaras Municipais de Figueiró dos Vinhos e de Vagos e o RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e Papel, contando, ainda, com a participação da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra.

No concelho figueiroense estão previstas ações de beneficiação e recuperação de habitats, numa área de aproximadamente 20,08 hectares, nomedamente nos troços da Ribeira de Alge que atravessam as freguesias de Campelo e abrangem as povoações de Singral Cimeiro, Alge e Searas.

A sessão do dia 24 contempla, assim, não só a divulgação do projeto, mas também a visita a uma parcela de intervenção e uma ação de campo de descasque de acácia promovida pela Universidade de Coimbra.   

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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