CASULO DE MALHOA

 

FIGUEIRÓ TRAIL 2018

outubro 12, 2018

CARTAZ Figueiró Trail 150 01 01Já abriram as inscrições para o Figueiró Trail 2018, uma prova que percorre trilhos e caminhos do concelho de Figueiró dos Vinhos.

Após o sucesso do I Figueiró Trail em 2017, com mais de 450 participantes, a prova volta este ano propondo desafiar os limites dos participantes e dando a conhecer, mais profundamente, a beleza da natureza figueiroense, não esquecendo o propósito solidário do evento: a angariação de fundos a favor dos Bombeiros Voluntários Figueiró dos Vinhos.

O evento, organizado, conjuntamente, pelo Município de Figueiró dos Vinhos, Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos e Casulo Software, está marcado para dia 4 de novembro de 2018 a partir das 9h00, no Quartel do Bombeiros, local de início e fim da prova. Um dia de aventura e descoberta onde os trilhos palmilhados farão renascer percursos e locais históricos, garantidamente deslumbrantes e inesquecíveis, também eles percorridos diariamente pelos antepassados da região.

À semelhança do ano passado, a prova é constituída por 3 percursos alternativos, o Trail Longo e o Trail Curto de 27km e 17km, respetivamente, e a Caminhada de 10km.

As inscrições terminam a 31 de outubro e terão de ser efetuadas online no site dos Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos, tendo um custo de 5€, 10€ ou 12€ conforme a prova escolhida, que será, totalmente, revertido a favor dos Bombeiros figueiroenses.

Toda a informação necessária sobre o evento pode ser obtida através do site dos Bombeiros, do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou do número 913 773 173.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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