CASULO DE MALHOA

 

Esclarecimento - Donativos à Câmara Municipal após Incêndio de 17 de junho de 2017

outubro 16, 2018

Recentemente foi esta Câmara Municipal confrontada com uma notícia veiculada pela Senhora Deputada da Assembleia da República, Teresa Morais, acusando o Presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos de não responder a um conjunto de questões por ela colocadas relativas aos donativos angariados aquando dos incêndios de Junho de 2017.

Na altura, foi por nós afirmado que tais declarações não correspondiam à verdade, uma vez que se tinha verificado que nenhum requerimento relativo à matéria relatada tinha dado entrada nestes serviços.

No entanto, e para esclarecer cabalmente a dúvida levantada, remeteu esta Câmara Municipal um pedido de esclarecimento dirigido ao Sr. Presidente da Assembleia da República, no sentido de informar se em algum momento tal requerimento tinha sido remetido a esta Câmara Municipal.

A resposta foi aquela que abaixo apresentamos (*) e que não deixa margem para dúvidas. A Senhora Deputada não falou verdade e, precipitadamente, fez acusações injustas e infundadas. Tal requerimento nunca saiu dos serviços administrativos da Assembleia da República.

Fica aqui manifestado o registo público desta situação, assim como também fica o facto de a Senhora Deputada não ter tido a humildade de, publicamente, se retratar e repor a verdade, como nos parece que se impunha.

Posteriormente essas mesmas questões chegaram a esta Câmara Municipal, e prontamente foram remetidas e tornadas públicas as respostas às perguntas suscitadas.

Esclarecidas as dúvidas levantadas, a Senhora Deputada submeteu, desta vez corretamente, novas questões que agora a Câmara Municipal aqui publica, bem como as respetivas respostas.

 

 

(*) Resposta remetida pelo gabinete do Senhor Presidente da Assembleia da República, ao pedido de informação requerido pela Câmara Municipal, acerca do envio de requerimento por parte da Senhora Deputada Teresa Morais:

 Encarrega-me Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República de informar V. Exa. de que, na sequência dos emails recebidos, e que naturalmente mereceram a melhor atenção, foi esclarecido que o pedido de informação em causa não havia sido enviado através da aplicação informática disponível para entrega de perguntas e requerimentos, a qual permite a sua validação pela Mesa da Assembleia da República e subsequentemente a disponibilização na base de dados AP (Atividade Parlamentar) e no site da Assembleia da República na internet."

 

  Assembleia da República - Requerimento nº 1894/XIII(3ª)-AL

  Câmara Municipal De Figueiró dos Vinhos - Resposta ao Requerimento nº 1894/XIII(3ª)-ALCâmara Municipal De Figueiró dos Vinhos - Resposta ao Requerimento nº 1894/XIII(3ª)-AL

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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