CASULO DE MALHOA

 

Empresa Intermunicipal do Pinhal Interior vai ser uma realidade

janeiro 07, 2019

Figueiró dos Vinhos irá integrar o grupo de 11 municípios das Comunidades Intermunicipais de Leiria e Coimbra que irão constituir a APIN (Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior, E.I.M, S.A.), um sistema intermunicipal de gestão de Água, Saneamento de Águas Residuais e de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos, do qual farão parte, também, Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pêra, Góis, Lousã, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares.

No concelho figueiroense a proposta foi levada a Reunião de Câmara no passado dia 12 de dezembro e aceite unanimemente pelos presentes, considerando a importância de um projeto que permita o desenvolvimento de uma gestão económico-financeira eficiente e sustentável dos serviços de água, saneamento e recolha de resíduos urbanos através de uma única entidade profissional representativa dos municípios e centrada exclusivamente neste serviço público.

Os municípios do Pinhal Interior, envolvidos neste projeto, aliaram-se, deste modo, numa lógica de melhorar a qualidade do serviço prestado aos seus munícipes, numa altura em que os padrões de serviço atualmente exigidos são impraticáveis dada a dimensão reduzida de cada município e as suas dificuldades e limitações ao nível dos recursos humanos, técnicos, tecnológicos e financeiros inerentes a este tipo de gestão. Neste sentido, a criação de um sistema intermunicipal através da agregação de municípios permitirá, entre outras vantagens, a melhoria no serviço público, a otimização dos tarifários e a criação de atratividade para empresas e/ou famílias que pretendam fixar-se nestes mesmos Municípios.

Em 2018 as CIM’s envolvidas iniciaram o processo de preparação da documentação necessária para a submissão do pedido de criação desta empresa à ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos) e ao Tribunal de Contas, bem como para a candidatura ao PO SEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), Aviso 12-2017-05, designado por “Ciclo Urbano da Água (CUA) – Operações Promovidas por Entidades Gestoras Agregadas”, prevendo-se que entre em funcionamento já no primeiro trimestre de 2019.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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