CASULO DE MALHOA

 

Novo Gabinete de Apoio ao Emigrante

fevereiro 27, 2019

GAE IMAGEMO Espaço do Cidadão de Figueiró dos Vinhos tem disponível um novo serviço a partir de 1 de março: o Gabinete de Apoio ao Emigrante – GAE.

O novo gabinete, cujo atendimento funcionará por marcação prévia, pretende, deste modo, colmatar as dificuldades sentidas tanto por quem regressa ao país, como por quem ainda reside no país de acolhimento, e também por quem pretende iniciar o processo migratório, sem esquecer os cidadãos portugueses em situação de carência económica ou social que foram expulsos, detidos, deportados e repatriados.

Neste espaço poderão, assim, ver esclarecidas dúvidas no âmbito da Segurança Social (ex.: Pensões e Abonos de Família); Equivalência de Estudos; Aquisição de Nacionalidade Portuguesa; Imposto sobre Veículos; Assuntos Fiscais (ex.: Dupla Tributação, Residência Fiscal) e Jurídicos (ex.: reconhecimento de sentenças estrangeiras, cobranças coercivas de alimentos, nacionalidade e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens - CPCJ); Importação de Bens; e Procura e Criação de Emprego em Portugal ou no Estrangeiro (Campanha Trabalhar no Estrangeiro).

O Espaço Cidadão, que se encontra a funcionar na Praceta do Cidadão, junto ao terminal rodoviário, está aberto todos os dias úteis das 09:00h às 12:30h e das 13:30h às 16:30h, sendo que as marcações para o GAE poderão fazer-se através do contacto telefónico 916892008 ou do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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