CASULO DE MALHOA

 

Dia Internacional da Proteção Civil nas escolas figueiroenses

março 01, 2019

O Dia Internacional da Proteção Civil celebra-se anualmente a 1 de março,  data em que a Constituição desta organização entrou em vigor no ano de 1949.

É uma data celebrada a nível mundial, instituída pela Organização Internacional de Proteção Civil (OIPC). O objetivo do dia é chamar a atenção dos vários países do mundo para a importância da proteção civil, nomeadamente para a prevenção e para a coordenação de esforços em caso de emergência e calamidade.

O nosso concelho celebrou este dia com particular atenção, ao dedicar a última semana do mês a diversas ações de sensibilização, abertas ao público, nas escolas figueiroenses.

As atividades iniciadas a 25 de fevereiro viram o seu culminar no dia de hoje, 1 de março, com demonstrações de dois meios de Proteção Civil nas Escolas Básica e Secundária da vila. Os alunos tiveram, assim, a oportunidade de conhecer o interior de uma das Viaturas de Combate a Incêndio da Corporação de Figueiró dos Vinhos, bem como conhecer e perceber como funciona uma Viatura de Comando e Comunicações da Proteção Civil. A ação não descurou, ainda, a necessidade de sensibilizar os alunos para a importância de ter sempre pronto um Kit de Emergência para Catástrofes, algo que foi descrito e explicado pelos agentes da Proteção Civil presentes.

Um dia, sem dúvida, a ser repetido pela sua importância e pela necessidade de salvaguardar, enaltecer e conhecer, devidamente, um sistema que proporciona assistência e proteção a toda a população perante um desastre ou acidente.

 Álbum do Dia

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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