CASULO DE MALHOA

 

Abril - «Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância»

março 31, 2024

“O Azul funciona para mim como um constante lembrete/alerta para lutar pela proteção das crianças”

Bonnie W. Finney

Em 1989, na Virgínia, E.U.A., Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro para despertar a curiosidade das pessoas que o vissem. Bonnie Finney era avó de duas crianças vítimas de maus-tratos e o laço azul simbolizava as nódoas negras dos corpos dos seus netos. Nasce, assim, a Campanha "Laço Azul" (Blue Ribbon), cujo objetivo é a prevenção, a promoção e proteção dos direitos das crianças, no que respeita, sobretudo, aos maus-tratos. Consequentemente, Abril foi, posteriormente, designado Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.

Todos os anos, durante o mês de abril, Portugal associa-se a esta campanha através da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens e das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), tendo como principal propósito a consciencialização das famílias e de toda a comunidade para a importância da prevenção dos maus tratos na infância e juventude, contribuindo para um fortalecimento dos laços familiares, no sentido de uma parentalidade cada vez mais positiva.

Em Figueiró dos Vinhos, a CPCJ e o Município organizam um conjunto de ações alusivas à temática da prevenção dos maus tratos na infância e juventude, nas escolas e na Comunidade.



PROGRAMA:

01 a 30 de abril:
  Iluminação de cor azul da Torre da Cadeia 
  Exposição comunitária de Laços Azuis pelas diversas entidades do concelho
  Ações de sensibilização nas escolas do concelho com a tradicional distribuição de Pulseiras Azuis e divulgação da história que deu origem à campanha Laço Azul, através da distribuição de marcadores de livros.

30 de abril | 11h30 | Estádio Municipal
  Laço Humano com os alunos do Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos
  Dramatização do livro "Cuida Bem de Mim" - dirigido aos alunos do pré-escolar e 1.º ciclo 

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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