CASULO DE MALHOA

 

Arega teve Simulacro da “Aldeia Segura”

junho 05, 2019

Após a apresentação do programa "Aldeia Segura - Pessoas Seguras", a 30 de maio, em Arega, o programa que procura garantir uma maior proteção das aldeias em caso de incêndio rural realizou, na manhã de hoje (5 de junho), um “Simulacro de Incêndio Rural” nesta mesma localidade.

A sensibilização, não só para a importância das medidas de segurança a adotar, individual e coletivamente, e das diferentes possibilidades de confinamento ou evacuação, bem como da pré-elaboração de um kit de evacuação, foram os principais objetivos desta reprodução de situação de incêndio rural, a par com o incentivo à consciência coletiva de que a proteção e a promoção da segurança é uma responsabilidade de todos os cidadãos.

Assim, neste contexto específico, onde estiveram envolvidos agentes da GNR, da Proteção Civil, da Segurança Social e dos Bombeiros Voluntários, foi simulada a possibilidade de evacuação para um abrigo coletivo, procedendo à mobilização da população da aldeia (alunos das escolas de Arega) para a zona de segurança com o auxílio dos bombeiros e dos oficiais de segurança local. Chegados ao abrigo foi recolhida, pelos técnicos da Segurança Social, o máximo de informação identificativa de cada habitante presente, incluindo informação médica, e foram prestados os Primeiros Socorros pelos Bombeiros.

O simulacro, que contou com a participação de cerca de 45 pessoas, terminou com um briefing assinalando, mais uma vez, a importância urgente que este tipo de promoção de informação, consciencialização, pró-atividade e segurança coletiva acarreta na nossa região.

 

Sabia que:
O Oficial de Segurança Local tem como missão transmitir avisos à população, organizar a evacuação do aglomerado em caso de necessidade e fazer ações de sensibilização junto da população.
Para mais informações pode consultar o site “Aldeia Segura” (https://aldeiasegura.pt/), o Município ou a sua Junta de Freguesia.

 

 Albúm Simulacro "Aldeia Segura" - Arega

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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