CASULO DE MALHOA

 

Município de Figueiró dos Vinhos alarga a distribuição de máscaras cirúrgicas a todos os estabelecimentos comerciais e serviços que se encontram abertos ao público

abril 14, 2020

O Município encontra-se, atualmente, a proceder à distribuição gratuita de máscaras cirúrgicas por todos os estabelecimentos comerciais e serviços cujo funcionamento se encontra autorizado. 

No seguimento das recomendações da DGS (Direção Geral de Saúde) relativamente ao uso de máscara em espaços públicos, e ciente das dificuldades na aquisição deste tipo de equipamento, dificuldade também sentida pela Câmara Municipal, assumiu a Câmara a responsabilidade e importância de reforçar a segurança de todos os que contribuem, diariamente, para assegurar serviços e bens essenciais à população, contribuindo, desta forma, para a continuidade da normalidade possível durante o Estado de Emergência em que o país vive.

Recorde-se que esta distribuição junta-se a outra, já realizada pela Câmara Municipal, que garantiu o fornecimento de máscaras cirúrgicas e viseiras a diversas entidades de serviço público do concelho (IPSS’s, Unidade de Saúde, Bombeiros Voluntários, GNR e Juntas de Freguesia).

A complementaridade da distribuição de material de proteção individual em todos os locais abertos de atendimento público, sejam entidades e instituições públicas, sejam espaços privados de serviços e bens essenciais, pretende, deste modo, proteger tanto os fornecedores de serviços como os seus utilizadores, minimizando, junto de toda a população, o impacto já provocado pela COVID-19.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

Newsletter

Agenda Cultural pensada para si, com eventos para todas as idades!
Receba, gratuitamente, a programação do mês e cancele quando quiser.

         app banner 2

Damos valor à sua privacidade

Utilizamos cookies no nosso website para lhe proporcionar uma experiência mais relevante, recordando as suas preferências e as suas visitas repetidas. Ao clicar em "Aceitar", consente a utilização de TODOS os cookies. No entanto, pode visitar as "Definições de Cookie" no seu browser e permitir consentimento mais ajustado.

Politica de Privacidade




revista