CASULO DE MALHOA

 

Portal da Rede de Bibliotecas Terras de Monsalude lança “Projeto Memórias"

abril 22, 2020

linkportalMemóriasAssinalando o Dia Mundial do Livro que se comemora a 23 de abril, a Rede de Bibliotecas Terras de Monsalude irá apresentar o "Projeto Memórias", no seu Portal Online (http://www.rbmonsalude.pt/index.php/memorias), pelas 12h00 de amanhã.

A ideia inicial, de acordo com os promotores deste projeto, era promover uma apresentação pública nos três concelhos que compõem a Rede,  ilustrando o trabalho, já efetuado de recolha, com um conjunto de documentos, fotografias e vídeos. Contudo, dado o constrangimento provocado pela pandemia que atravessamos, esta iniciativa pública foi adiada para data a agendar posteriormente.

O “Projeto Memórias”, cofinanciado pela Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do Fundo de Apoio às Vítimas dos Incêndios de 2017, visa valorizar as comunidades locais e as suas vivências, recolher e preservar as memórias relacionadas com as formas de viver das gentes dessas terras, ao mesmo tempo que  valoriza o património cultural e recupera as memórias para as gerações vindouras.

No mês em que se comemoram os 46 anos da Revolução dos Cravos, o "Projeto Memórias" disponibiliza, também, os testemunhos figueiroenses de quem viveu o 25 de abril, como forma de celebrar e perdurar um Movimento que mudou, significativamente, o curso político e social do país.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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