CASULO DE MALHOA

 

APIN com investimento no saneamento básico aprovado - Figueiró dos Vinhos contemplado com 5,7 milhões de euros

junho 22, 2020

A APIN - Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior, e o Governo Português, através de Sua Excelência o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, assinaram, no passado dia 16 de junho, em Penela, contratos de financiamento no âmbito de candidaturas submetidas ao Portugal 2020, concretamente ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos).

Os financiamentos, agora, aprovados no valor de 37, 2 milhões de euros de investimento, dos quais 22,4 milhões provêm de fundos comunitários, correspondem a 40 candidaturas dos 11 municípios da APIN, que permitirão dotar os concelhos de melhores condições e serviços de abastecimento de água, saneamento de águas residuais e de gestão dos respetivos resíduos urbanos.

No caso particular do Município de Figueiró dos Vinhos, o concelho vê, assim, dois projetos aprovados de “Fecho de Sistemas de Saneamento de Águas Residuais” com um valor de Investimento de 5.739.094,65 €. A intervenção, fruto da integração na APIN e cujas obras irão começar a curto prazo, permitirá, desta forma, aumentar a taxa de cobertura de saneamento (esgotos) existente, passando dos atuais 29% para, aproximadamente, 66%, o que significa, desta forma, mais do que duplicar a taxa de cobertura do concelho com saneamento básico.

 

Figueiró dos Vinhos – Candidaturas Aprovadas: https://www.apin.pt/artigo-19
Discurso de Sua Excelência, Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes: https://www.facebook.com/apin.eim/videos/262708608132240/

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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