CASULO DE MALHOA

 

"FAZUNCHAR – onde a arte faz a festa" está de volta!

junho 25, 2020

Figueiró dos Vinhos volta a receber o festival que reúne diversas artes desde a pintura, o desenho, a música, e muito mais, num diálogo constante entre elas, a comunidade e o território.

Depois de uma primeira edição de sucesso, que gerou 47 novas obras de arte e centenas de visitantes, o FAZUNCHAR volta a terras figueiroenses, de 15 a 23 de agosto de 2020, para a sua 2.ª edição. FAZUNCHAR, do laínte (dialeto exclusivo dos comerciantes de têxteis desta zona) que significa Fazer, pretendeu, em 2019, ‘fazer’ mais por este território e pelas suas gentes, porque aqui, tal como em qualquer outro local mais interior e esquecido de Portugal, é urgente transmitir e preservar o corpus cultural de uma entidade coletiva. Em 2020 tornou-se ainda mais urgente garantir a acessibilidade à arte, e é também por isso que a MISTAKER MAKER - Plataforma de Intervenção Artística - volta a assumir a organização e curadoria de uma nova edição que, nas palavras de Lara Seixo Rodrigues, "reforçará a sua presença e ocupação do espaço público, entendido este como o palco mais democrático para expor olhares únicos e renovados sobre os bens culturais, o património e tudo o que de único compõe este território". Neste sentido, o Festival de Arte Urbana, deste ano, volta a integrar várias expressões artísticas, em diálogo constante entre elas, com a comunidade e território, sendo que uma das grandes novidades é que nesta edição vão ocorrer intervenções em três novas freguesias, além da de Figueiró dos Vinhos, fazendo com que a arte chegue a novas localidades do mesmo município.

As intervenções e atividades contemplam PINTURA MURAL, RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS, INSTALAÇÃO, CONCERTOS, FILMES, AÇÕES COMUNITÁRIAS, VISITAS GUIADAS e WORKSHOPS, tudo com acesso gratuito. Entre os convidados da edição de 2020, surgem os nomes de alguns dos artistas mais promissores do panorama internacional, como a britânica HELEN BUR. Muitos outros artistas portugueses integram, igualmente, a programação 2020 tais como TAMARA ALVES, ADAMASTOR, MANTRASTE, entre outros. Na música e residências artísticas, um dos grandes destaques é a participação de SURMA, artista de Leiria e um dos maiores nomes da música emergente em Portugal, que será acompanhada por Tamara Alves, na residência artística, e, em conjunto, trabalharão inspiradas pelo conceito e dinâmica FAZUNCHAR. Além da execução dos MURAIS, esta 2.ª edição do FAZUNCHAR apresenta uma programação diversificada que pretende complementar e potenciar o elo de ligação entre o público, as obras e os artistas participantes.

FAZUNCHAR, a Festa de Arte Urbana em Figueiró dos Vinhos, promete voltar a surpreender em 2020, e face ao contexto pandémico da doença COVID-19 que se vive, será realizado respeitando todas as normas sanitárias de acordo com as indicações das entidades oficiais, DGS e Governo Português, para que todos nós possamos desfrutar da arte que se respira e se respirará no nosso concelho.

 

 

PROGRAMAÇÃO:

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS    |    EXPOSIÇÃO    |    VISITAS GUIADAS    |    MÚSICA    |    AÇÃO COMUNITÁRIA     |     WORKSHOPS    |    FILME    |    CONVERSAS COM ARTISTAS    |    PIQUENIQUE COMUNITÁRIO    |    ROTA SONORA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Promotor: Município de Figueiró dos Vinhos
Conceito e Coorganização: MISTAKER MAKER| Plataforma de Intervenção Artística
Apoio Institucional: Center of Portugal
Patrocinador: Tintas Sotinco
Parceiros media: Antena 3 + P3
Parceiro Logístico: Kraxas
Parceiro Programação: Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos
Parceiro: Cision Portugal
Comunicação: SARA DOES PR
Projecto gráfico: ADAMASTOR

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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