CASULO DE MALHOA

 

Voto de Louvor a todos os profissionais na linha da frente de combate à pandemia COVID-19

junho 26, 2020

Na passada Reunião de Câmara de 25 de junho, sob proposta do Presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, foi aprovado, por unanimidade, um Voto de Louvor, reconhecimento e agradecimento a todos os profissionais na linha da frente de combate à pandemia COVID-19:

“Neste tempo, muitos foram, e continuam a ser, os que não podem ficar em casa a cuidar dos seus filhos ou entes queridos porque corajosa e solidariamente dedicam a sua vida a cuidar de todos nós na linha da frente contra a pandemia do covid-19.
Nesta atual conjuntura, uma palavra de reconhecimento a todos os trabalhadores dos serviços essenciais, de entidades públicas, privadas, ou instituições, que se encontram na linha de combate a esta pandemia, e contribuem para a mitigação da propagação da doença, para garantir a maior normalidade possível à nossa vida quotidiana, bem como para diminuir as suas graves consequências económicas e sociais.
Enaltecemos, ainda, o sentido de responsabilidade social e cívica de toda a população Figueiroense pelo comportamento de grande respeito pelas regras de confinamento e cumprimento das medidas de proteção individual emanadas pela DGS – Direção Geral de Saúde que, seguramente, garantiram a reduzida manifestação da doença no Concelho de Figueiró dos Vinhos.
Assim, reiteramos, o nosso reconhecimento e agradecimento, a todos, sem exceção ou exclusão, os que nestes tempos difíceis e de desafios inesperados, trabalham para pouparmos vidas, sobrevivermos e vencermos esta batalha que continuaremos a travar…”
(‘Voto de Louvor, reconhecimento e agradecimento a todos os profissionais na linha da frente de combate à pandemia COVID-19’ – leia aqui o documento na íntegra).

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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