CASULO DE MALHOA

 

Temperaturas elevadas nos próximos dias

julho 15, 2020

Entre os dias 15 e 18 de julho, o Instituto Português do Mar e Atmosfera prevê um índice de raios Ultravioleta muito elevado em Portugal continental e ainda valores de temperatura do ar elevados, especialmente da máxima. A temperatura máxima deverá variar entre 30 e 35°C no litoral, devendo atingir em diversos distritos do continente valores entre 35 e 40°C. Também a temperatura mínima deverá ser superior a 20°C (noites tropicais) em grande parte do território continental, em especial no interior e no sotavento algarvio.

Os valores de temperatura estão acima do habitual para a época do ano e esta persistência de tempo quente até, pelo menos, dia 17 de julho poderá levar a uma situação de onda de calor em diversos locais do país, em especial no interior.

Neste contexto, a Direção-Geral da Saúde recomenda:
1. Procurar ambientes frescos e arejados ou climatizados;
2. Aumentar a ingestão de água ou de sumos de fruta natural, sem açúcar e, evitar o consumo
de bebidas alcoólicas;
3. Evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas;
4. Utilizar protetor solar, com fator igual ou superior a 30, e renovar a sua aplicação de 2 em
2 horas;
5. Utilizar roupa leve, preferencialmente de algodão, que cubra a maior parte do corpo,
chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta;
6. Evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente, desportivas e de
lazer no exterior;
7. Não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol;
8. Correr as persianas ou fechar as portadas durante o dia. Utilizar, se possível,
equipamentos de climatização;
9. Refrescar a habitação no período noturno, permitindo a circulação do ar dentro de casa;
10. Dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor, tais como, crianças, idosos,
doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com
atividade no exterior, e pessoas isoladas;
11. As pessoas com doença crónica devem seguir as recomendações do médico assistente ou,
em caso de dúvida, contatar o centro de contato SNS 24: 808 24 24 24;

 

Para se proteger dos efeitos negativos do calor intenso mantenha-se informado, hidratado e fresco.
Mais informação pode ser obtida na página da Direção-Geral da Saúde ou através do SNS 24: 808 24 24 24.

 

  Comunicado n.º C161_01_v1 - DGS

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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