CASULO DE MALHOA

 

Figueiró dos Vinhos já tem posto de carregamento de veículos elétricos

julho 20, 2020

O Município de Figueiró dos Vinhos, sensível à alteração do paradigma atual na transição para a utilização do veículo elétrificado, assinou, no passado mês de abril, um protocolo com a MOBI.E, SA, (Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica) para a instalação de um posto de carregamento de veículos elétricos no concelho.

O protocolo surge na sequência do Programa para a Mobilidade Elétrica em Portugal, criado para introduzir e intensificar o uso do veículo elétrico, contemplando a implementação de uma Rede Piloto em duas fases, na qual o concelho figueiroense está inserido.

Neste sentido, o Município estabeleceu uma parceria com a MOBI.E, SA, de forma a criar as condições necessárias para a dinamização da utilização de veículos elétricos em Figueiró dos Vinhos, através da instalação de um posto de carregamento normal para veículos elétricos na Rua do Mercado Municipal (estacionamento lateral junto à entrada principal do Mercado Municipal). O carregamento do veículo elétrico é feito mediante a utilização de um cartão de acesso à rede de mobilidade elétrica emitido por um dos  Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME).

A parceria celebrada visa, sobretudo, promover e potenciar a mobilidade sustentável junto da população, e aumentar a eficiência energética do transporte, através da utilização de transportes com baixos impactes ambientais, sendo a instalação de postos de carregamento para veículos elétricos no território do concelho um importante passo para a concretização desse objetivo.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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