CASULO DE MALHOA

 

REDE CULTURA 2027 debate “O Futuro da nossa Cidade” no encerramento do ciclo de atividades de 2020

outubro 20, 2020

É já neste fim de semana que se realizará o congresso "O Futuro da nossa Cidade", finalizando assim o ciclo de debates, conferências e atividades levadas a cabo, ao longo deste ano, pela Rede Cultura 2027.

O evento, que decorrerá nos dias 23 e 24 de outubro em Leiria e Caldas da Rainha, terá como protagonistas os 805 mil habitantes que vivem nos 26 municípios que, desde maio, em plena pandemia, têm participado, partilhado e contribuído para fortalecer a candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura em 2027.

“O Futuro da nossa Cidade” será, deste modo, refletido por vários congressistas locais nos diferentes municípios, sendo, igualmente, recheado de ações tão diversificadas como concertos dos The Gift e da Orquestra Sinfónica de Thomar, a presença de François Matarasso, de Tolentitino Mendonça e de Alexandre Quintanilha ou ainda Roteiros Imersivos pelo território, exposições artísticas, debates geracionais, entre muitas outras atividades.

Dois dias em que se pretende lançar as bases para um debate europeu sobre a importância da cultura, como elemento de coesão territorial, fundamental para o futuro das cidades, "tão importante para fazer face a situações limite como a que estamos a viver", como adiantou o presidente da câmara de Leiria, Gonçalo Lopes. Em 2020, em contexto de pandemia, a Rede Cultura 2027 reitera e reforça essa vontade, com a convicção que só unidos será possível vencer e seguir em frente.

 

Consulte o programa completo aqui: https://www.redecultura2027.pt/pt

Para assistir via online, inscreva-se aqui: https://www.redecultura2027.pt/pt/inscricoes

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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