CASULO DE MALHOA

 

Em 2021, o IMI desce para o valor mínimo legal permitido, o IRS volta a baixar dos 5 % para os 4% e todas as empresas isentas de Derrama

novembro 11, 2020

O Município deliberou, em Reunião de Câmara desta quarta-feira, 11 de novembro, aprovar a proposta apresentada pelo Presidente da Câmara, para uma nova descida no valor do IMI para 0,30 %, atingindo desta forma o valor mais baixo de sempre e o mínimo legal permitido. É de realçar que desde 2014, o IMI tem vindo gradualmente a baixar, traduzindo-se numa poupança considerável para os contribuintes detentores de imóveis, e numa redução muito significativa da carga fiscal.

A redução deste imposto, atinge assim a taxa mínima legalmente permitida e reflete uma redução superior a 25 % face aos valores de 2014.

Consequentemente foi aprovada, também, a redução do IMI Familiar (deduções de 20 €, 40 € e 70 € para agregados familiares com 1, 2 e 3 ou mais dependentes a cargo, respetivamente).

No que concerne à taxa de IRS em 2021, volta a baixar para os 4 %. A proposta hoje aprovada estabelece, desta forma, em 4% a taxa de participação variável no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal no concelho, o que na prática significa uma devolução aos Figueiroenses, de 20% da taxa de participação variável do IRS.

Nesta mesma reunião, foi deliberado isentar de derrama todas as empresas, como forma de incentivo e apoio ao tecido empresarial instalado bem como para a promoção de captação de futuros investimentos.

A decisão de redução destes impostos, é uma medida acertada e constitui um apoio significativo às famílias e às empresas, reduzindo a Câmara Municipal, dentro das restrições a que está obrigada, a carga fiscal sobre os Figueiroenses nomeadamente às famílias com dependentes a cargo.

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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