CASULO DE MALHOA

 

Concurso “Gentes E Lugares” – Nova Data Limite de Participação

fevereiro 18, 2021

O Concurso “Gentes e lugares” tem nova data limite para a entrega de candidaturas, dia 14 de maio de 2021.

Integrado no Programa de Educação da Rede Cultura 2027, que prepara a candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura 2027, o primeiro grande objetivo deste Concurso é envolver a escola, na sua globalidade, na divulgação de pessoas e lugares que marcam o território dos 26 municípios da Rede Cultura 2027.

“Gentes e lugares” ocorrerá em cada um dos 26 concelhos, onde serão elaborados concursos locais de 4 escalões: pré-escolar, primeiro ciclo, segundo e terceiro ciclos e secundário. Será realizado em 3 fases: pré-eliminatória (em cada agrupamento), eliminatória (em cada concelho) e numa grande final (Rede Cultura 2027).

Em Figueiró dos Vinhos o concurso destina-se aos alunos do Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos (do ensino pré-escolar ao ensino secundário), cujo principal objetivo é envolver as crianças e jovens do Concelho no processo de construção de relações, através da criação de um filme/entrevista (usando o telemóvel) com o máximo de 3 minutos. No mesmo, devem ser focados três aspetos cruciais: uma pessoa de quem gostam particularmente (influencers da escola, família, da Vila, etc.), um lugar especial do Concelho e uma música original baseada em sons naturais.

A decorrer ao longo do ano letivo de 2020-2021, a pré-eliminatória no nosso concelho será realizada, pelo Agrupamento de Escolas, até dia 26 de março de 2021.

“A Cultura em concurso para crianças e jovens da Rede Cultura 2027” é, assim, o mote deste projeto que pretende promover a cultura e o território, estimulando a identificação e promoção de pessoas e lugares inspiradores.

 

  Regulamento do Concurso "Gentes e Lugares" – Rede Cultura 2027
  Informações do Concurso "Gentes e Lugares" - Figueiró dos Vinhos
  Ficha de Inscrição

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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