CASULO DE MALHOA

 

Município de Figueiró dos Vinhos com candidaturas aprovadas pelo Fundo Ambiental

fevereiro 23, 2021

Face às necessidades inventariadas decorrentes do levantamento permanente do estado de conservação, ineficiência e gastos de manutenção de algumas viaturas da autarquia, o Município de Figueiró dos Vinhos apresentou duas candidaturas ao Fundo Ambiental.

As candidaturas, agora aprovadas, preveem a aquisição em leasing de dois veículos ligeiros elétricos e dos postos de carregamento associados, no cumprimento das regras do programa de financiamento das candidaturas, implicando o abate de 2 veículos antigos com gastos de manutenção associados muito elevados.

Na aquisição de cada Veículo Elétrico, cujo encargo previsível é de cerca de 28 mil euros, o financiamento atribuído é de cerca de 50%, traduzido no apoio de 250 euros mensais no valor da renda mensal, decorrente da celebração do contrato de leasing, pelo período definido de 48 meses.

A aquisição dos 2 postos de carregamento associados tem, também, um financiamento atribuído de 50%, até um valor global máximo de 4 mil euros.

Desta forma, através de soluções inovadoras, associadas a menores encargos de manutenção e custos ambientalmente mais reduzidos, o município dá um passo no sentido de fazer face às novas competências, a assumir num futuro próximo, dispondo de recursos básicos.

O apoio financeiro é concedido pelo Fundo Ambiental, no âmbito do Aviso n.º 20226/2019 -3.ª fase do Programa de Apoio à Mobilidade Elétrica na Administração Pública — financiamento da aquisição de 600 veículos elétricos.

Fundo Ambiental

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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