CASULO DE MALHOA

 

Figueiró dos Vinhos com candidatura aprovada no Programa “Bairros Saudáveis”

maio 14, 2021

Em cerimónia realizada hoje, dia 14 de maio de 2021, foram tornados públicos os resultados definitivos do Programa Bairros Saudáveis, um programa de financiamento que despertou um vivo interesse medido, também, pelas 774 candidaturas que foram apresentadas em todo o país e das quais apenas 246 foram aprovadas.

A candidatura apresentada pelo concelho de Figueiró dos Vinhos, “Casas do Bairro … com Dign(IDADE)”, foi uma das aprovadas com um valor de investimento de 49.832 euros financiados a 100%, tendo ficado hierarquizada no 36.º lugar.

“Casas do Bairro … com Dign(IDADE)” resulta de uma parceria entre o Município de Figueiró dos Vinhos, Santa Casa da Misericórdia de Figueiró dos Vinhos (entidade promotora) e Terratividade – Associação Recreativa e Cultural, e permitirá a intervenção em 6 habitações da vila de Figueiró dos Vinhos. Os trabalhos de intervenção nestas habitações, que terão de estar concluídos até ao final do mês de abril de 2022, possibilitarão a resolução de situações de efetiva necessidade, enquadrando-se na Estratégia Local de Habitação do Município de Figueiró dos Vinhos.

Relembre-se que o Programa Bairros Saudáveis foi criado após aprovação em Conselho de Ministros de 25 de junho de 2020 e funciona como instrumento participativo que promove iniciativas de saúde, sociais, económicas, ambientais e urbanísticas junto das comunidades locais mais atingidas pela pandemia, ou por outros fatores que afetam as suas condições de saúde e bem-estar.

Saiba mais sobre este programa governamental em: https://www.bairrossaudaveis.gov.pt/

 

Barra logos Bairros Saudáveis 02

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

Newsletter

Agenda Cultural pensada para si, com eventos para todas as idades!
Receba, gratuitamente, a programação do mês e cancele quando quiser.

Damos valor à sua privacidade

Utilizamos cookies no nosso website para lhe proporcionar uma experiência mais relevante, recordando as suas preferências e as suas visitas repetidas. Ao clicar em "Aceitar", consente a utilização de TODOS os cookies. No entanto, pode visitar as "Definições de Cookie" no seu browser e permitir consentimento mais ajustado.

Politica de Privacidade

         app banner 2




revista