CASULO DE MALHOA

 

Alerta - Temperaturas Elevadas

julho 16, 2021

O Departamento de Saúde Pública da ARSC chama a atenção para a elevação acentuada das temperaturas (máximas e mínimas) no decurso da presente semana. Essa elevação atingirá o seu pico no dia 16 (sexta-feira). Assim, a Coordenação Regional do Plano de Saúde Sazonal – Verão da DGS, sedeada no Departamento de Saúde Pública da ARSC, alerta para a necessidade da população adotar um conjunto de medidas que visam prevenir os efeitos do calor na saúde.
Estas medidas são particularmente relevantes nas pessoas mais vulneráveis aos efeitos do calor: idosos, portadores de doenças crónicas, acamados, crianças de tenra idade e todos os que desenvolvem atividade, laboral ou de lazer, fisicamente intensa ou ao ar livre.

A população em geral e os referidos grupos vulneráveis deverão adotar as seguintes medidas:

  • Evitar a exposição solar entre as 11h00 e as 16h00.
  • No exterior, usar protetor solar com fator de proteção superior a 30.
  • Usar peças de roupa leves, de preferência de algodão, e de cor clara.
  • Quando no exterior, utilizar um chapéu de abas largas e óculos de sol.
  • Evitar esforços físicos intensos, em especial nos dias e horas de maior calor.
  • Permanecer em locais frescos (à sombra) ou climatizados.
  • Durante o dia, fechar janelas e persianas; à noite, fazer o oposto, aproveitando o ar fresco para arrefecer os edifícios.
  • Beber água e sumos naturais de fruta, mesmo não tendo sede. Esta medida é especialmente importante nos idosos, porque não sentem sede, e nas crianças de tenra idade.
  • Evitar refrigerantes e bebidas alcoólicas.
  • Fazer refeições ligeiras.
  • Conservar os medicamentos a uma temperatura apropriada (locais frescos e secos).

Atendendo a que a época é propícia a viagens, recomenda-se ainda:

  • Os idosos e as crianças não devem permanecer no interior das viaturas.
  • Quando expostas ao calor, o habitáculo das viaturas pode atingir temperaturas de 50 ºC. Não feche completamente as janelas e lembre-se que o Sol roda e que a viatura, mesmo que inicialmente colocada à sombra, poderá ficar exposta ao Sol.
  • Planeie a sua viagem. Caso a viatura não disponha de ar condicionado, viaje de noite. Não se esqueça de levar água engarrafada.
  • Reduza as atividades ao ar livre, em especial as que exigem esforço físico intenso, tais como desportos, durante o período do dia em que as temperaturas estão mais elevadas (entre as 11h00 e as 16h00).
  • Na praia, esteja atento às crianças e aos perigos de afogamento.
  • Não consuma água de fontenários, mas apenas água da rede pública ou engarrafada.

 

Mais informações em:
DGS: Plano de Saúde Sazonal – Verão
Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Calor - Como se proteger (pt/eng/fra)

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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