CASULO DE MALHOA

 

Aviso à População: Precipitação e Vento

setembro 23, 2021

1.1 - SITUAÇÃO METEOROLÓGICA:

De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, para as próximas 48 horas, destaca-se a previsão deDe acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, para as próximas 48 horas, destaca-se a previsão deprecipitação sob a forma de aguaceiros por vezes fortes, em especial na região interior Centro e Sul, aprolongar-se até ao final de sábado, realçando-se os seguintes aspetos:

Hoje, quinta-feira (dia 23/09)

  • Aguaceiros, localmente fortes, de granizo e acompanhados de rajadas fortes de vento e de trovoadas, nasAguaceiros, localmente fortes, de granizo e acompanhados de rajadas fortes de vento e de trovoadas, nasregiões Centro e Sul, estendendo-se a Norte a partir do meio da tarde. Persistência da precipitação nointerior Centro e Sul, com valores acumulados de 20 a 40 mm numa hora, mas que podem ser de 65 mm em 24 horas.
  • Vento do quadrante leste até 30 km/h, sendo por vezes forte (até 45 km/h) nas terras altas do Norte eVento do quadrante leste até 30 km/h, sendo por vezes forte (até 45 km/h) nas terras altas do Norte eCentro e serra de S. Mamede no final do dia.

 

Amanhã, sexta-feira (dia 24/09)

  • Aguaceiros, que podem ser localmente fortes no Norte e Centro, ocasionalmente de granizo eAguaceiros, que podem ser localmente fortes no Norte e Centro, ocasionalmente de granizo eacompanhados de trovoadas.
  • Vento a predominar do quadrante sul até 30 km/h, sendo por vezes forte até 40 km/h nas terras altas,Vento a predominar do quadrante sul até 30 km/h, sendo por vezes forte até 40 km/h nas terras altas,podendo ser de leste no Norte até meio da manhã.

 

Sábado (dia 25/09)

  • Vento do quadrante sul (até 30 km/h), por vezes até 40 km/h nas terras altas.
  • Precipitação, localmente forte no Norte e Centro, ocasionalmente acompanhada de trovoadas. Possibilidade de precipitação fraca no Sul.

 

 1.2 - SITUAÇÃO HIDROLÓGICA:

Face às previsões de precipitação forte e persistente nas regiões acima mencionadas, poderão ocorrer cheias e inundações nas áreas urbanas mais impermeabilizadas.

 

2 - EFEITOS EXPECTÁVEIS:

Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:

  • Piso rodoviário escorregadio por eventual formação de lençóis de água;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis:
    • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
    • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
    • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
    • Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
    • Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dosFenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dossolos, pela perda da sua consistência;
    • Possíveis acidentes na orla costeira;
    • Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento,Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento,nomeadamente nas terras altas.

 

3 – MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO:

A ANEPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado com a fixação de estruturas temporárias;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos;
  • Proceder à remoção de máquinas e alfaias agrícolas, bem como de animais das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de alagamentos e inundações;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

 

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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