CASULO DE MALHOA

 

Filme promocional do Município vence 5 prémios no ART & TUR de 2021

novembro 01, 2021

Primeiro Lugar Nacional em Cultura & Património; Primeiro Lugar Nacional em Aventura & Expedições; Primeiro Lugar Nacional em Conceito; Segundo Lugar Internacional em Cultura & Património; e Segundo Lugar Internacional em Destinos Turísticos: Cidades/Locais, são os cinco prémios arrecadados, este ano, pela última curta-metragem promocional de Figueiró dos Vinhos, “Ermida de São Simão”.

Os óscares do turismo, ART & TUR - International Tourism Film Festival 2021, evento realizado na cidade de Aveiro, entre 26 e 29 de outubro, premiaram, deste modo, a sequela de “Fragas de São Simão”, lançada no ano passado pela mesma equipa cinematográfica, e a qual já ganhara três prémios no mesmo Festival: “Melhor Filme Internacional” (Votação do Público);  Segundo Lugar em Turismo Rural na Competição Internacional e Primeiro Lugar em Ecoturismo na Competição Nacional (escolha do júri ART & TUR - International Tourism Film Festival).

“Ermida de São Simão”, curta-metragem promovida pela Câmara Municipal e inserida na sua estratégia de promoção turística do concelho, foi produzida por Ana Clara Saragoça e realizada por Rafael Almeida, dupla a quem o Município parabeniza por mais um merecido triunfo nesta competição reconhecida internacionalmente, desejando-lhes que muitas mais surjam ao longo do seu percurso cinematográfico.

 

 ART & TUR - International Tourism Film Festival 2021
 ART & TUR - International Tourism Film Festival 2021

 Ermida de São Simão (2021) 
 Fragas de São Simão (2020) 

 

 Art Tur Premiadoscartaz Ermida de São SimãoCartaz Fragas A3 min

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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