CASULO DE MALHOA

 

"A Terra Treme" - Exercício Público de Sensibilização para o Risco Sísmico

novembro 04, 2021

Cartaz A TERRA TREME 2021A TERRA TREME é um exercício nacional de sensibilização para o risco sísmico promovido, anualmente, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em colaboração com diversas entidades públicas e privadas.

Este ano, a 9.ª edição realiza-se no próximo dia 5 de novembro, às 11:05 horas, data que coincide com o Dia Mundial de Sensibilização para o Risco de Tsunami, efeméride instituída pela ONU. A iniciativa insere-se nas atividades integrantes da Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva e visa capacitar a população para saber como agir antes, durante e depois de um sismo.

O Exercício propriamente dito compreende a prática de 3 gestos simples que podem fazer a diferença a quem os praticar perante a ocorrência de um sismo. A ação desenrola-se durante um (1) minuto, no qual os participantes, individual ou coletivamente (famílias, escolas, empresas, instituições publicas, privadas ou associativas), executam os 3 gestos de autoproteção: Baixar, Proteger e Aguardar.

É objetivo de A TERRA TREME sensibilizar os cidadãos para o facto de viverem numa sociedade de risco, desafiando-os a envolver-se no processo de construção de comunidades mais seguras e resilientes a catástrofes. Além das Escolas, cuja adesão à iniciativa tem sido expressiva, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil tem procurado alargar a reflexão e o debate em torno da temática do risco sísmico e o conhecimento sobre o que fazer antes, durante e depois de um sismo a outros setores da sociedade civil, de modo a alcançar-se uma maior resiliência, individual e coletiva, entre a população.

Nesse sentido, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil convida todas as Instituições e cidadãos a associarem-se a esta iniciativa pública, promovendo a sua participação no Exercício A TERRA TREME.  A participação na iniciativa poderá ser feita de múltiplas formas, individual ou coletiva, sobre as quais poderá obter informação através da página online www.aterratreme.pt.

O sucesso deste projeto de cidadania depende do grau de sensibilização de cada um de nós para este tema, nomeadamente do nosso envolvimento e participação ativa no Exercício. Todos podem e devem participar: individualmente ou em grupo, em qualquer local onde se encontrem. Divulgue esta iniciativa junto da sua família, dos seus amigos e colegas de trabalho. Porque TODOS SOMOS PROTEÇÃO CIVIL!

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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