CASULO DE MALHOA

 

Aviso à População: Condições Meteorológicas Adversas – Precipitação e Vento

dezembro 23, 2021

1.1 - SITUAÇÃO METEOROLÓGICA:

De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA para os próximos, salienta-se:

Sexta-feira, 24 de Dezembro:

  • Precipitação em todo o território, por vezes forte no litoral Norte e Centro até meio da tarde com acumulados até 50 mm/24H (sendo que a maior contribuição poderá ser concentrada nas primeiras 3 horas) em especial nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Viseu, Aveiro e Coimbra.
  • Agitação marítima na costa ocidental com ondas de noroeste entre 4 e 5 metros de altura significativa.

 

Sábado, 25 de Dezembro: 

  • Precipitação por vezes forte e persistente em todo o território, em especial nas regiões Centro e Sul no período das 00 às 12 horas (com acumulados entre 20 e 30 mm/12H), passando a regime de aguaceiros e diminuindo de intensidade e frequência durante a tarde. Na região Norte preveem-se acumulados até 15 mm/12 horas. 
  • Vento forte do quadrante sul, soprando até 45 km/h no litoral e até 50 km/h nas terras altas, com rajadas até 65 km/h e 80 km/h respetivamente, rodando para quadrante oeste no final do dia. 
  • Agitação marítima na costa ocidental com ondas de noroeste, temporariamente de oeste, entre 4 e 5 metros de altura significativa.

 

Domingo, dia 26 Dezembro: 

  • Precipitação mais intensa durante a tarde. 
  • Vento do quadrante oeste, por vezes forte no litoral (até 45 km/h, com rajadas até 65 km/h) e nas terras altas (até 55 km/h, com rajadas até 80 km/h), sendo temporariamente do quadrante sul durante a manhã e a tarde. 
  • Agitação marítima na costa ocidental com ondas de noroeste, entre 4 e 5 metros de altura significativa, no período da madrugada, nos distritos de Setúbal, Beja e Faro.

 

2 - EFEITOS EXPECTÁVEIS:

Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:

  • Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água; 
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; 
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis; 
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; 
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; 
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas; 
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia; 
  • Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência;

 

3 – MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO:

A ANEPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente: 

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; 
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençois de água nas vias rodoviárias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte; 
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos; 
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

 

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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