CASULO DE MALHOA

 

ESPORO - Novo projeto de disseminação cultural e artística

janeiro 20, 2022

ESPORO: PROJETO CULTURAL E ARTÍSTICO DESTACA O PATRIMÓNIO NATURAL DOS CONCELHOS DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS, ANSIÃO E PROENÇA-A-NOVA


A programação integra intervenções artísticas na área das artes plásticas, artes visuais, performance e música, como alavanca para a descoberta destes territórios.

João Louro, Maria Ana Vasco Costa, ±MaisMenos± e Bosoletti são alguns dos artistas nacionais e internacionais que integram o projeto ESPORO, que nasce de uma ideia de semente, de disseminação de algo que se espalha pela natureza e pela natureza das coisas. Uma iniciativa que promove a simbiose entre a arte e o território natural através de intervenções artísticas que, de forma totalmente integrada, ambiciona despertar um novo interesse e um olhar curioso em relação ao património natural.

Trata-se de um projeto cultural e artístico, de acesso livre, que aponta para a criação de novos olhares sobre o território dos municípios de Figueiró do Vinhos, Ansião e Proença-a-Nova e desenvolvimento de percursos em espaço natural ou patrimonial.

Inspirado no perpétuo movimento das gentes e da sua ação na geografia, que incorpora características implícitas de um território que resiste, de uma paisagem que influencia as gentes e gentes que influenciam a paisagem, numa simbiose de gerações, o ESPORO propõe-se a desenvolver a ligação dos públicos a lugares de admirável beleza natural que serão revelados através de novas perspectivas artísticas.

As Fragas de S. Simão, o lugar de Campelo, Cabeço do Peão e a Foz de Alge em Figueiró dos Vinhos, a Mata Municipal, os Moinhos do Outeiro, as ruínas da Torre da Ladeia e a Mancha de Carvalho Cerquinho em Ansião e o Cabeço dos Três Marcos, Ribeira do Vale D´Água, Padrão e o Miradouro das Corgas em Proença-a-Nova, são os lugares admiráveis aos quais pretendemos conferir uma nova identidade e que serão transformados em lugares afetivos e detidos por novos olhares e visitantes numa nova rota de visitação.

Em conjunto com ações de mediação, capacitação e o envolvimento das comunidades e cultura popular, o ESPORO propõe criar um diálogo para a construção de um projeto turístico-cultural em que a arte/instalação artística em espaço de natureza seja a alavanca para a descoberta de novas identidades.

O ESPORO já se iniciou com um intensivo mapeamento fotográfico dos territórios pelo fotógrafo de natureza Rui Gaiola. Este mapeamento fotográfico servirá de base para a comunicação de todo o projeto e será apresentado numa exposição integrada na programação do projeto.

Está, ainda, programado integrar a realização de um filme/documentário pela realizadora Mariana Vasconcelos e a edição de um livro que será registo e mostra de todos os passos executados até à realização das várias intervenções artísticas que resultarão na inauguração da ROTA ESPORO.

Programado para Julho de 2022, este será o momento em que todos os públicos serão convidados a descobrir cada uma das obras site specific, guiados numa experiência imersiva, performativa e sonora, pelos talentos de Bia Maria, Homem em Catarse, Sérgio Carolino ou Maria Reis, entre outros. 

A programação completa ESPORO pode ser consultada através do website ou através das redes sociais do projeto:
 https://www.esporocultura.com/
https://www.facebook.com/esporocultura
 www.instagram.com/esporocultura > @esporocultura

 

O ESPORO é um projeto financiado por Fundos da União Europeia através do Centro2020, no âmbito da Prioridade de investimento: conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do património natural e cultural - Programação Cultural em Rede, Aviso nº Centro-14-2020-12 - domínio sustentabilidade e eficiência no uso de recursos.

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FICHA TÉCNICA

MUNICÍPIOS PARCEIROS: Figueiró dos Vinhos, Ansião e Proença-a-Nova
COFINANCIAMENTO: Centro 2020, Portugal2020 e Feder
COORDENAÇÃO GERAL: Mistaker Maker | Plataforma de Intervenção Artística
CURADORIA E PROGRAMAÇÃO: Mistaker Maker | Plataforma de Intervenção Artística (artes plásticas e visuais) e O Bairro (artes performativas e música)
PRODUÇÃO: Mistaker Maker | Plataforma de Intervenção Artística (artes plásticas e visuais) e O Bairro (artes performativas e música)
ARTISTAS: ±MaisMenos± PT, Bosoletti AR, Colectivo Til PT, João Louro PT, Maria Ana Vasco Costa PT, Mariana Vasconcelos PT, NeSpoon PL, Pedro Gramaxo PT, Rui Gaiola PT, Ruído PT, Sawu Studio ES, Tiago Francez PT, Ana Lua Caiano PT, Arianna Casalles PT, Bia Maria PT, Coração nas Mãos PT, Homem em Catarse PT, João Barradas PT, Marcelino + Martin PT, Mário Delgado PT, Rita Martins PT, Sérgio Carolino PT e Valter Lobo PT
AÇÕES DE CAPACITAÇÃO: Acesso Cultura – Rita Tomás
VISITAS GUIADAS: Lara Seixo Rodrigues 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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