CASULO DE MALHOA

 

Campanha promocional da candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura já arrancou

janeiro 26, 2022
“CURAR O COMUM” VAI AO ENCONTRO DO TERRITÓRIO E DOS CIDADÃOS
 
A campanha promocional da candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura arrancou a 25 de janeiro. A candidatura, apresentada no ano passado, integra os 26 concelhos da Rede Cultura 2027 e Figueiró dos Vinhos é um deles.
 
“Este é o momento em que se materializam intenções, se definem eixos de ação e se comprovam as bases de sustentabilidade desta candidatura. O momento em que se diz, orgulhosamente, Somos Candidatos”. As palavras do Coordenador do Grupo Executivo da Rede Cultura 2027, Paulo Lameiro, marcam a chegada do momento eliminatório de pré-seleção antes da decisão final, com a defesa da candidatura da Leiria a Capital Europeia da Cultura 2027 a acontecer em março, entre os dias 7, 8 e 9, em Lisboa.
 
No sentido de envolver o território e todos os habitantes na mensagem da candidatura “Curate the Commons/Curar o Comum” arrancou uma campanha de comunicação que divulga o mote da candidatura e aponta para os seus eixos essenciais. A campanha irá acompanhar a fase de avaliação e defesa do Bidbook ao longo de um mês, lançando vários temas, de 25 de janeiro até final de fevereiro.
 
Partindo do mote da candidatura – CURAR O COMUM - já anunciado com a apresentação do Bidbook e o lançamento do filme, a campanha desdobra o seu significado e os temas centrais da candidatura nas diferentes mensagens da campanha, que vai cruzar os meios tradicionais locais com os meios digitais, que inclui Mupis, Cubos, Outdoors, Campanha Digital, Imprensa local, Rádio Local, Autocarros e Peças de comunicação exterior.
 
“Esta é uma candidatura de escuta e auscultação do território. Esta é uma candidatura feita em rede, plural, inclusiva, a candidatura de um território de encontro, que acolhe, cuida, cura. Esta é uma candidatura que parte de um património cultural, natural e humano único para afirmar uma Europa participativa, diversa e sustentável. Este é um território capaz de ser protótipo de uma ideia de Europa, o território onde o Menino do Lapedo nos ensinou que neandertais e sapiens coabitaram e criaram juntos. O envolvimento de todas as entidades da Rede2027 na campanha da candidatura será crucial para afirmar a pertença da candidatura a todo o território, multiplicar a visibilidade da campanha, criar uma maior identificação do território e das pessoas com a candidatura”, conclui Paulo Lameiro.

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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