CASULO DE MALHOA

 

Ação de fogo controlado no concelho

fevereiro 24, 2022

No passado dia 22, entre as 9h30 e as 15h00, realizou-se uma ação de fogo controlado na serra da Lousã, mais precisamente na rede primária pertencente ao Município de Figueiró dos Vinhos, nos limites com os concelhos de Lousã e Miranda do Corvo.

Promovida pelo ICNF, a operação teve o apoio logístico do Município de Figueiró dos Vinhos e respetiva equipa do SMPC – Serviço Municipal de Proteção Civil.

Na execução da queima estiveram envolvidas equipas da Força de Sapadores dos Bombeiros Florestais do ICNF, equipas de Sapadores Florestais de Figueiró dos Vinhos e da Lousã (Aflopinhal), e os Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos que disponibilizaram a equipa com um VTTF (Veículo Tanque Tático Florestal).

A ação de quarta-feira surgiu, igualmente, na sequência de um Projeto de Fogo Controlado da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, elaborado pelo seu Gabinete Técnico Florestal em parceria do ICNF, no cumprimento do PMDFCI (Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios), visando proteger os aglomerados populacionais e prevenir os incêndios.

O projeto, que vai ao encontro da concretização da Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível (RPFGC), um meio fundamental na estruturação da paisagem rural, na defesa das pessoas e bens e do espaço florestal, contempla a realização de ações de Fogo Controlado, uma ferramenta elementar da Silvicultura Preventiva que consiste no uso do fogo sob condições, normas e procedimentos previamente definidos no Plano de Fogo Controlado.  A prática permite, com menores custos em comparação com as outras técnicas de gestão da vegetação, alcançar diversos objetivos: silvícolas, silvopastoris, cinegéticos e ecológicos, mas sobretudo, funciona como um importante meio de prevenção na ocorrência de incêndios.

 

Ação Fogo Controlado ICNF MFVAção Fogo Controlado ICNF MFV 1Ação Fogo Controlado ICNF MFV 2Ação Fogo Controlado ICNF MFV 6Ação Fogo Controlado ICNF MFV 4Ação Fogo Controlado ICNF MFV 7

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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