CASULO DE MALHOA

 

Já só faltam 13 dias para o FAZUNCHAR voltar a invadir as ruas do concelho

julho 27, 2022

O FAZUNCHAR 2022 está de volta a Figueiró dos Vinhos para a sua 4.ª edição, entre 13 a 21 de Agosto.Cartaz Fazunchar 72DPI

Entre as indispensáveis artes que compõem, habitualmente, este Festival de Arte Urbana, o FAZUNCHAR traz em Agosto novas áreas para explorar e antigas tradições para recordar.

Na criação dos já célebres murais que têm transformado a paisagem urbana e a imagética de Figueiró dos Vinhos, estarão os artistas Alba Fabre Sacristán (ES),  Juan Rivas (ES),  Lourenço Providência (PT),  Mariana, a miserável (PT),  Slim Safont (ES) e Taquen (ES). Espalhados por várias zonas distintas do concelho, centro histórico e todas as restantes freguesias, são um dos incontornáveis destaques do FAZUNCHAR.  

Uma das grandes novidades deste ano é o lançamento de uma open call para a pintura de um mural. Uma chamada alargada a todo o território para qualquer artista, português ou apenas residente em Portugal.

Para integrar o roteiro de arte existente, a artista brasileira Arashida foi desafiada a criar um conjunto de telas, que ficarão em vários locais de destaque do centro histórico da Vila.

Esta 4.ª edição do FAZUNCHAR irá iniciar-se com a apresentação do resultado da residência artística de desenho de 2021 que ficou a cargo do ilustrador Francis.co (PT)  e que nos trará até ao Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos a exposição "Esquecidos", que ficará patente até 31 de Agosto.

Assumidamente, as residências artísticas continuam a ser um dos pratos fortes do festival,  provando que o FAZUNCHAR não é um mero espaço último, finalizado, e que ambiciona promover a criação de espaços criativos para artistas nacionais poderem desenvolver o seu trabalho, num ambiente de partilha artística e de total liberdade.  Mariana Vasconcelos  (vídeo),  Miguel Oliveira  (fotografia) e Silly  (música) são os residentes da edição de 2022, que vai ainda contar com uma nova área, a literatura, onde o convidado é João Pedro Vala.

Outra grande novidade de 2022 é a acção comunitária Vila Florida, cujo nome foi roubado à distinção que este território foi merecedor em 1998, de "Vila Florida da Europa". A iniciativa foi aberta à comunidade e em parceria com várias entidades culturais, recreativas e sociais do concelho, com o objectivo recriar uma tradição antiga de Figueiró dos Vinhos, a da construção de flores de papel para decoração das ruas do seu centro histórico, entretanto caída no esquecimento.

No que à Música diz respeito, sempre no Auditório da Casa da Cultura - Clube Figueiroense às 21h30, no dia 19 será apresentado o resultado da residência artística de Silly e no dia seguinte, 20 de Agosto, decorrerá o concerto de PAPERCUTZ + Ensemble + Vasco Mendes.   

As já habituais Visitas Guiadas orientadas pela curadora Lara Seixo Rodrigues, os workshops (este ano com Mariana, a miserável e Flórida Studio), o Jornal de Cordel, o Piquenique Comunitário, entre tantas outras actividades que voltam a fazer de Figueiró dos Vinhos uma terra do fazer, da partilha com as comunidades locais e também com aquelas que aqui se desloquem temporariamente, compõem a ementa do FAZUNCHAR 2022.

A edição 2022 do FAZUNCHAR conta novamente com o selo de qualidade EFFE Label 2022-2023 atribuído a festivais europeus "que se distinguem não só pela sua ampla riqueza artística nacional e internacional, mas também pelo envolvimento da e na comunidade onde se insere.

 

 Programação completa: https://bit.ly/FazuncharPrograma
 FAZUNCHAR 2022 - https://www.facebook.com/fazunchar

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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