CASULO DE MALHOA

 

XVI Feira de Doçaria Conventual de Figueiró dos Vinhos ainda mais doce

setembro 30, 2022

Cartaz 2022A Feira de Doçaria Conventual de Figueiró dos Vinhos está, este ano, ainda mais doce.

2022 trará mais doceiros ao Convento de Nossa Senhora do Carmo dos Carmelitas Descalços, com a ampliação de 125 m2 de espaço útil daquela que será a 16.ª edição da tradicional feira de doces conventuais.

Marcado para 29 e 30 de outubro, o certame contará com 15 casas de doçaria conventual e com uma programação cultural preenchida com música, teatro e um workshop infantil.

Alcobaça, Arouca, Aveiro, Caldas da Rainha, Castanheira de Pêra, Cernache do Bonjardim, Évora, Figueiró dos Vinhos, Lorvão, Nisa (Portalegre), Ovar, Tentúgal e Tomar, são as regiões que estarão representadas e que disponibilizarão os históricos doces e licores criados pelas hábeis mãos das freiras portuguesas.

O primeiro dia inicia-se pelas 11h00 com a inauguração oficial da Feira. Neste mesmo dia, pelas 15h00, as crianças dos 4 aos 12 anos poderão realizar o Workshop “Cupcakes de Outono”, uma atividade com limite de participantes, pelo que os interessados deverão inscrever-se, até dia 25 de outubro, através do número 916 206 446. O sábado também presenteará o público com a encenação teatral “Doce impro ou impro doce?”, apresentada pela Oficina de Teatro de Condeixa, que permitirá ao público intervir e decidir o percurso de um enredo inspirado em lendas e histórias do concelho.

O dia seguinte, e o último desta saborosa edição, será preenchido com música. O projeto “4tíssimo”, um grupo composto por quatro músicos, conduzirá o dia ao ritmo da flauta transversal, da trompa, do fagote e da bateria. A tarde será embelezada pelo “Coimbra Gospel Choir” que, pelas 15h30, entoará canções com influências desde o gospel tradicional, espirituais negros e afro-americanos, ao funk, soul e pop de autores contemporâneos.

Um fim de semana de exaltação à doçaria conventual portuguesa com uma programação cultural de excelência é o que Figueiró dos Vinhos oferece a todos!

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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