CASULO DE MALHOA

 

Figueiró dos Vinhos com candidatura aprovada no PRR - “COWORK SONUMA - FIGUEIRÓ CALLS YOU”

novembro 16, 2022

O Município de Figueiró dos Vinhos tem aprovada uma candidatura apresentada ao PRR no âmbito do AVISO N. º03/C19-i07.05/2021 - Convite à apresentação de candidaturas ao financiamento da criação de espaços de Cowork, através da CIMRL – Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria.

Este novo espaço de cowork, associado à candidatura “COWORK SONUMA - FIGUEIRÓ CALL YOU” é direcionado para trabalhadores da administração pública (utilização individual) ou organismos da administração pública (utilização coletiva), sem prejuízo de poderem ser cedidas vagas a título ocasional a outros utilizadores, assim existam vagas disponíveis.

O investimento a realizar refere-se a aquisição de equipamento, mobiliário e intervenções de adaptação de espaço existente no piso térreo e do hall de entrada, tornando-o adequado às funções a que se destina. O valor total de investimento aprovado é de 31.560 euros, comparticipado em 100% pelo PRR, através da CIMRL – Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria.

A disponibilização deste novo espaço de coworking permitirá complementar e diferenciar a oferta existente no CE SONUMA, que dispõe de sete pavilhões autónomos sob uma nave comum, destinado a empresas já em laboração e um espaço de coworking promovido de forma autónoma pelo Município de Figueiró dos Vinhos, destinado ao público em geral, numa lógica diferente do que agora será instalado e que estando em funcionamento desde setembro tem já 3 postos de trabalho cedidos.

 

Barra de financiamento 02

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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