CASULO DE MALHOA

 

Figueiró dos Vinhos tem novos 14 Condomínios de Aldeia aprovados pelo PRR – Fundo Ambiental

novembro 17, 2022

O concelho de Figueiró dos Vinhos viu aprovadas, recentemente, mais seis operações do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência - “ Condomínio de Aldeia: Programa Integrado de Apoio às Aldeias Localizadas em Territórios de Floresta”.

A aprovação surgiu no seguimento da apresentação das candidaturas do Município de Figueiró dos Vinhos; da Junta de Freguesia de Figueiró dos Vinhos e Bairradas; da Junta de Freguesia de Aguda; da Junta de Freguesia de Arega; da Junta de Freguesia de Campelo; e da Comissão de Compartes dos Baldios de Alge e Lugares Anexos.

Os projetos referem-se a 14 aldeias de todo o concelho, abrangendo, assim, Vale do Rio, Salgueiro, Chavelho, Várzea Redonda, Moninhos Fundeiros, Ribeira de Alge e Saonda, Milhariça, Vale do Prado, Caboucos, Vale Vicente, Poisia, Ponte Fundeira/Eiras e Campelo/Campelinho. A seleção destas aldeias obedeceu ao cumprimento de critérios técnicos aprovados pelo Fundo Ambiental e representam um volume de investimento elegível de cerca de 482 mil euros, integralmente financiado pelo PRR através do Fundo Ambiental.

A aprovação final destes investimentos permite, deste modo, executar um conjunto de intervenções de operação de corte de madeira, rechega e tratamento de sobrantes, destruição de cepos com preparação do terreno e controlo de vegetação espontânea, limpeza moto-manual de matos, controlo de espécies invasoras, desbaste pontual de espécies ribeirinhas na margem da linha de água, plantação de castanheiros, oliveiras medronheiros, entre outros.

O programa “Condomínio de Aldeia” apresenta-se como um programa de proteção, contra incêndios, aos aglomerados localizados na interface urbano-florestal, através de ações de gestão, ordenamento e reconversão florestal para outros usos, quer para a defesa contra incêndios rurais, quer para a proteção de pessoas e bens.

Barra de financiamento

 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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