Em 1598 foi fundado em Figueiró dos Vinhos o convento de Nossa Senhora do Carmo dos Carmelitas Descalços, por ação de Pero de Alcáçova de Vasconcelos, senhor de Figueiró e Pedrógão, neto de D. Pedro de Alcáçova Carneiro, secretário do rei Filipe I de Portugal e por sua esposa D. Maria de Meneses.

Este convento é o segundo da Ordem dos Carmelitas Descalços a iniciar a sua construção em Portugal, pós Reforma Teresiana, seguindo a Tipologia Carmelitana pela qual a Ordem é conhecida em todo o mundo.

Foi Colégio de Artes, tendo-se destacado como um dos mais marcantes centro de estudos de Filosofia da Ordem dos Carmelitas Descalços em Portugal.

No ano de 1642, celebrou-se neste convento o Capítulo Provincial da Ordem. Nele se autorizou oferecer o padroado da Província de Portugal da Ordem dos Carmelitas Descalços à Rainha D. Luísa.

A igreja deste convento possui quatro pedras sepulcrais com as inscrições dos senhores de Figueiró e Pedrógão e dos Condes de Figueiró que foram padroeiros deste cenóbio.

Possuiu um notável retábulo no seu altar-mor, também caraterístico de muitos outros conventos dos Carmelitas Descalços, em Espanha e em Portugal. Após 1834, ano em que foram extintas oficialmente as Ordens Religiosas no País, foi Casa da Misericórdia e Hospital.

 

 

Visita mediante solicitação prévia no Posto de Turismo

 

Figueiró dos Vinhos celebra o 25 de Abril com Arte, Memória e Liberdade

abril 08, 2025

Para celebrar o 25 de Abril, o Município preparou um programa que celebra a Liberdade, com um tributo simbólico e emotivo à Revolução dos Cravos.

As celebrações têm início no dia 25, às 10h00, na Praça do Município, com as Cerimónias Oficiais, num momento de evocação do espírito de Abril. A partir das 11h00, no Museu e Centro de Artes, terá lugar a visita à exposição “Paredes de Abril – Manuel Filipe: Da Obra ao Negro às Cores da Liberdade”, um olhar artístico e profundo sobre as transformações que a Revolução provocou no imaginário coletivo e individual.

A programação prolonga-se até ao dia 26, com um concerto especial às 21h00 na Casa da Cultura, onde o grupo Ninfas do Lis interpretará canções de José Afonso, ícone incontornável da música de intervenção e símbolo de resistência. O espetáculo contará ainda com a participação do Grupo Coral São João Baptista, que ajudará a dar voz à Liberdade através da música e da poesia.

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