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SONUMA – Candidatura aprovada | A nova Área Empresarial de Figueiró dos Vinhos vai ser uma realidade

agosto 08, 2017

Sendo o desenvolvimento económico e a atração empresarial umas das apostas do Município de Figueiró dos Vinhos, decorreu no passado dia 4 de agosto, em Penela, a Cerimónia de Assinatura dos Contratos de Financiamento das Operações de Acolhimento Empresarial. Uma cerimónia liderada pelo Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e que contou com vários representantes do Governo bem como de vários Presidentes de Câmara.

Esta Assinatura vem no seguimento da aprovação da candidatura ao Programa Comunitário PORTUGAL2020/CENTRO2020 de forma a adquirir financiamento para a criação de uma área industrial no antigo Complexo Industrial – SONUMA.
A Candidatura e Financiamento para a criação de Área Empresarial na Antiga SONUMA - Figueiró dos Vinhos aprovada no âmbito do CENTRO2020 - Programa Operacional Regional do Centro - Eixo 2 - Competitividade e internacionalização da economia Regional (COMPETIR) foi possível mediante a aposta do Município de Figueiró dos Vinhos que adquiriu as instalações da SONUMA em condições extremamente vantajosas. Com um Investimento aprovado de 1.073.118,98 euros, dos quais 912.150,98 euros serão comparticipados por fundos comunitários (85%), o Município de Figueiró dos Vinhos suportará, apenas, o montante remanescente.
Este projeto que visa a transformação deste espaço devoluto num conjunto de 7 espaços amplos com possibilidade de serem agregados, flexíveis, de solução tipo “chave na mão” permite, assim, a instalação rápida de empresas, mediante simples adaptação do espaço e instalação do equipamento. De todos os projetos candidatados, o da Sonuma, foi claramente o mais diferenciador, uma vez que tem o mérito de reconverter uma antiga unidade industrial abandonada e que apresentava inúmeros riscos, ao mesmo tempo que permite o acolhimento de empresas de forma imediata, num verdadeiro conceito de instalação “na hora”.
O desenvolvimento de uma gestão integrada da oferta de espaços às empresas, como sendo o Parque Empresarial de Figueiró dos Vinhos, o CENTRO INVESTE – Incubadora de Ideias e Projetos, e agora o Complexo Industrial SONUMA, conseguido através da aprovação desta Candidatura, permitirá, deste modo, o incremento do interesse na instalação de novas empresas no concelho e por conseguinte o crescimento económico figueiroense.

Fábrica de fundição de ferro localizada na margem da Ribeira de Alge, que explorava para o seu funcionamento, o combustível existente nas matas existentes na proximidade. O seu primeiro alvará terá sido concedido em 1655. Esta fábrica foi encerrada de 1759 a 1761, tendo sido feitos esforços para a sua reabertura já no início do século XIX, em cumprimento da carta régia de 18 de maio de 1801. Contudo, estes esforços foram abandonados aquando das invasões francesas. As infraestruturas ainda foram usadas para o fabrico de armas pelo exército Miguelista a utilizar no cerco do Porto.

As Reais Ferrarias da Foz do Alge surgiram como recuperação das desactivadas Ferrarias de Tomar e Figueiró, mandadas encerrar entre 1759 e 1761.
Por Carta Régia de 18 de Maio de 1801, dirigida ao Bispo de Coimbra, Conde de Arganil e Reitor da Universidade de Coimbra, o então Príncipe Regente D. João, considerava "(...) a grande necessidade, e utilidade que ha de crear-se hum estabelecimento Público (...) que tenha a seu cargo dirigir as Casas de Moeda, Minas e Bosques (...)", para o desenvolvimento daqueles ramos da indústria, fundamentais para a Real Fazenda e para o bem estar da sociedade.

Considerando que José Bonifácio de Andrade e Silva, Professor de Metalurgia na Universidade de Coimbra, nas viagens científicas pela Europa que fizera a mando da Rainha D. Maria I, tinha adquirido vastos conhecimentos e experiência nas áreas das Ciências e da Indústria metalúrgica, bem como da Administração Pública, reunindo condições para o cargo, nomeava-o Intendente Geral das Minas e Metais do Reino, ficando "(...) encarregado de dirigir, e administrar as Minas, e Fundições de Ferro de Figueiró dos Vinhos; e de propor [ao Príncipe Regente] todas as providencias, e regulamentos que [julgasse] necessarios para pôr em acção, o valor produtivo das mesmas Ferrarias. (...)".

José Bonifácio de Andrade e Silva deveria organizar e consolidar o ensino da cadeira de Metalurgia na Universidade de Coimbra durante seis anos, findos os quais deveria ocupar-se unicamente da Intendência Geral das Minas e Metais, ocupando-se particularmente das Ferrarias de Figueiró dos Vinhos, localizadas junto da Foz de Alge, bem como da abertura das minas de carvão de pedra.

No ano seguinte foi iniciada a reconstrução dos edifícios e foi contratado pessoal para os trabalhos. Entre 1807 e 1809 José Bonifácio de Andrade e Silva suspendeu as suas funções, devido às Invasões Francesas, tendo-se alistado no Corpo Voluntário Académico. Há, no entanto, registos de documentação durante esse período. A Fundição recuperou, depois o seu funcionamento normal, tendo atingido um bom nível técnico, de acordo com um relatório de 1837 do Barão de Eschwege, então Intendente Geral das Minas e Metais (segundo um estudo de António Arala Pinto, in "Indústria Portuguesa", 1947, referido no "Dicionário de História de Portugal").

As minas e a fundição estiveram em laboração até ao princípio do século XX.

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