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Proteção Civil testa Plano de Emergência do Heliporto

maio 15, 2023

Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR 2023) inicia operações a partir de 15 de maio

A Proteção Civil de Figueiró dos Vinhos testou, na passada sexta-feira, dia 12 de maio, o Plano de Emergência do Heliporto e Centro de Meios Aéreos.

O “Exercício à Escala Total” visa testar, não só, procedimentos previstos no Plano de Emergência do Aeródromo, mas também a reação e operacionalidade da equipa SBA (Serviço de Brigada de Aeródromos) em caso de acidente naquele local.

Realizado de dois em dois anos, este tipo de simulacro é fulcral para a obtenção e manutenção da Autorização Especial de Operação. Uma autorização emitida pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operações de meios aéreos agregados ao Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR). Recorde-se que o Heliporto do concelho tem a referida autorização desde 2021.

O exercício contou com a participação do Serviço Municipal de Proteção Civil, Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil de Leiria, Serviços do Município de Figueiró dos Vinhos, os Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos (BVFV), os Bombeiros Voluntários de Pedrogão Grande (BVPG), a Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS) e a GNR, contando, ainda, com a presença de algumas entidades, entre as quais, Diretores de outros Aeródromos.

O encerramento do dia ficou marcado com a entrega de diplomas de formação a 14 bombeiros ao serviço do Heliporto e Centro de Meios Aéreos.

Situado no Cabeço do Peão, o Heliporto de Figueiró dos Vinhos serve, entre outras situações, de apoio no combate aos incêndios rurais. Este ano, terá um meio aéreo ligeiro para o efeito, comtemplado pelo Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR 2023). As operações no Heliporto de Figueiró dos Vinhos irão iniciar já no próximo dia 15 de Maio.

 

Fotos do Exercício da Proteção Civil

Fábrica de fundição de ferro localizada na margem da Ribeira de Alge, que explorava para o seu funcionamento, o combustível existente nas matas existentes na proximidade. O seu primeiro alvará terá sido concedido em 1655. Esta fábrica foi encerrada de 1759 a 1761, tendo sido feitos esforços para a sua reabertura já no início do século XIX, em cumprimento da carta régia de 18 de maio de 1801. Contudo, estes esforços foram abandonados aquando das invasões francesas. As infraestruturas ainda foram usadas para o fabrico de armas pelo exército Miguelista a utilizar no cerco do Porto.

As Reais Ferrarias da Foz do Alge surgiram como recuperação das desactivadas Ferrarias de Tomar e Figueiró, mandadas encerrar entre 1759 e 1761.
Por Carta Régia de 18 de Maio de 1801, dirigida ao Bispo de Coimbra, Conde de Arganil e Reitor da Universidade de Coimbra, o então Príncipe Regente D. João, considerava "(...) a grande necessidade, e utilidade que ha de crear-se hum estabelecimento Público (...) que tenha a seu cargo dirigir as Casas de Moeda, Minas e Bosques (...)", para o desenvolvimento daqueles ramos da indústria, fundamentais para a Real Fazenda e para o bem estar da sociedade.

Considerando que José Bonifácio de Andrade e Silva, Professor de Metalurgia na Universidade de Coimbra, nas viagens científicas pela Europa que fizera a mando da Rainha D. Maria I, tinha adquirido vastos conhecimentos e experiência nas áreas das Ciências e da Indústria metalúrgica, bem como da Administração Pública, reunindo condições para o cargo, nomeava-o Intendente Geral das Minas e Metais do Reino, ficando "(...) encarregado de dirigir, e administrar as Minas, e Fundições de Ferro de Figueiró dos Vinhos; e de propor [ao Príncipe Regente] todas as providencias, e regulamentos que [julgasse] necessarios para pôr em acção, o valor produtivo das mesmas Ferrarias. (...)".

José Bonifácio de Andrade e Silva deveria organizar e consolidar o ensino da cadeira de Metalurgia na Universidade de Coimbra durante seis anos, findos os quais deveria ocupar-se unicamente da Intendência Geral das Minas e Metais, ocupando-se particularmente das Ferrarias de Figueiró dos Vinhos, localizadas junto da Foz de Alge, bem como da abertura das minas de carvão de pedra.

No ano seguinte foi iniciada a reconstrução dos edifícios e foi contratado pessoal para os trabalhos. Entre 1807 e 1809 José Bonifácio de Andrade e Silva suspendeu as suas funções, devido às Invasões Francesas, tendo-se alistado no Corpo Voluntário Académico. Há, no entanto, registos de documentação durante esse período. A Fundição recuperou, depois o seu funcionamento normal, tendo atingido um bom nível técnico, de acordo com um relatório de 1837 do Barão de Eschwege, então Intendente Geral das Minas e Metais (segundo um estudo de António Arala Pinto, in "Indústria Portuguesa", 1947, referido no "Dicionário de História de Portugal").

As minas e a fundição estiveram em laboração até ao princípio do século XX.

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